O deputado Ezequiel Ferreira iniciou uma prestação de contas de sua gestão na Assembleia Legislativa, listando ações típicas do Executivo, como doações de ambulâncias e viaturas. Apesar do discurso de economia, a Casa mantém mais de dois mil cargos comissionados. A Constituição define o papel do Legislativo como legislar e fiscalizar — não executar políticas públicas. A prestação de contas, portanto, revela um Legislativo com vocação de gestor.
Enquanto a maioria observa 2026, o olhar se volta para 2028 e para o cenário político de Mossoró. Três nomes se destacam no governismo e outros três na oposição. Marcos Medeiros, Thiago Marques e Petras Vinícius se movem sob a liderança de Allyson Bezerra. Do outro lado, Jorge do Rosário, Lawrence Amorim e Isolda Dantas mantêm acesa a disputa pelo protagonismo futuro.
O vice-governador Walter Alves pediu para não ter mais seu nome incluído nas pesquisas sobre 2026, reforçando que não será candidato ao governo. Enquanto isso, Carlos Eduardo busca espaço nas sondagens, mesmo sem respaldo partidário. O episódio expõe o descompasso entre o discurso político e as narrativas midiáticas que insistem em criar versões próprias dos fatos.
A disputa ao Senado em 2026 no Rio Grande do Norte reúne quatro nomes de peso: Styvenson Valentim, Fátima Bezerra, Zenaide Maia e Álvaro Dias. Cada um sustenta sua pré-candidatura em bases eleitorais sólidas, alianças estratégicas e históricos de vitória. No entanto, com apenas duas vagas em jogo, dois deles inevitavelmente ficarão de fora.
A base governista do Rio Grande do Norte enfrenta dificuldades para formar suas nominatas federais. No MDB, há impasses entre Ezequiel Ferreira, Kelps Lima e Dr. Bernardo. Na federação PT-PCdoB-PV, os vetos internos complicam a entrada de novos nomes, como Thabatta Pimenta. O cenário aponta risco de divisão e disputa intensa por até três vagas na Câmara dos Deputados.
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O senador Styvenson Valentim passou a ligar para pacientes beneficiados por suas emendas, questionando sobre cirurgias feitas pelo SUS e exibindo tudo nas redes sociais. A prática, que poderia ser um ato de fiscalização, tornou-se exposição de pessoas simples. O gesto revela mais autopromoção que transparência. Uma critica ao uso político da dor das pessoas para buscar visibilidade.

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