Com a ampliação das cadeiras na Assembleia Legislativa, Mossoró virou alvo estratégico para partidos e pré-candidatos em 2026. O prefeito Allyson Bezerra deve mudar sua estratégia e apoiar vários nomes da sua base, incluindo a possível candidatura da esposa. A disputa promete ser acirrada, com nomes da oposição e de cidades vizinhas também de olho no eleitorado local. O jogo político em Mossoró já começou.
O aumento de cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa do RN alterou completamente os cálculos eleitorais para 2026. Com mais vagas, o quociente eleitoral cai e amplia as chances de novos nomes entrarem na disputa. A movimentação já começou nos bastidores. O jogo político ficou mais aberto e competitivo.
Enquanto se tenta pintar Allyson Bezerra como um parceiro político não confiável, exemplos recentes de traições dentro do próprio PL, como as ações de Paulinho Freire e Rogério Marinho, contradizem essa narrativa. Os fatos mostram que o histórico de Allyson é mais estável que o de seus críticos. A estratégia de medo não se sustenta.
A inclusão de Rogério Marinho na pesquisa presidencial do PL, logo após ser anunciado por Bolsonaro como candidato ao Governo do RN, gerou ruído político e aumentou a desconfiança sobre sua real intenção eleitoral. A indefinição preocupa aliados e abre espaço para especulações. O desgaste é evidente.
Levantamento do Instituto Seta, divulgado pela FM 94, aponta Allyson Bezerra na liderança para o Governo do RN, com 31,3% das intenções de voto. Cadu Xavier surpreende e assume a segunda colocação. Para o Senado, Styvenson lidera com folga. Fátima Bezerra e Zenaide Maia aparecem em seguida.
O senador Rogério Marinho começou 2025 como o nome mais estruturado para disputar o Governo do RN, mas viu seu projeto político perder força diante de indefinições e flertes com a cena nacional. A hesitação abriu espaço para a dispersão de aliados e fortaleceu adversários. Sem confirmar seu destino eleitoral, Rogério enfraqueceu seu palanque. O semestre termina com sua candidatura em xeque e a liderança ameaçada.

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