Paulinho Freire apoia Rogério Marinho em 2026 não apenas por afinidade política, mas com os olhos voltados para 2030 e 2034. Ele quer garantir que o futuro governador seja um aliado confiável. Para Paulinho, Rogério representa esse compromisso, ao contrário de Allyson, que pode se tornar adversário. Sua estratégia é xadrez político em longo prazo.
O artigo analisa as transformações nas instituições jurídico-políticas, destacando como essas mutações podem representar avanços ou retrocessos. Aborda o sistema de freios e contrapesos, originado nos EUA e influente no Brasil, que visa evitar a concentração de poder. Examina o histórico do Poder Moderador no Império e sua interpretação equivocada por setores recentes. Critica o uso eleitoral das emendas parlamentares, que esvazia o Executivo e distorce a representação política. Por fim, defende a atuação do STF como essencial para preservar a ordem democrática diante de ameaças institucionais.
Em conversas com bolsonaristas de Mossoró e Natal, ficou evidente o apoio unânime à chapa com Rogério, Nina, Styvenson e Álvaro. O grupo vê Allyson Bezerra como pouco alinhado às pautas da direita. A ausência de identidade bolsonarista gera resistência a um palanque único. A avaliação é que a direita enfraquecerá se não tiver candidatura própria em 2026.
O ex-presidente Jair Bolsonaro visitará o RN entre os dias 12 e 15 de junho, com agenda simbólica em Mossoró no dia 13. Participará de eventos populares e visitará o Complexo Viário 15 de Março. A programação foi articulada por Rogério Marinho, com intenções políticas. O prefeito Allyson Bezerra ainda avalia como reagirá à presença de Bolsonaro.
José Agripino e Paulinho Freire alertam que, se a oposição no RN estiver dividida em 2026, perde ao menos uma das duas vagas ao Senado. A falta de segundo turno nessa disputa favorece o nome governista, já que a direita se dividiria entre quatro candidaturas. Mesmo Styvenson, líder nas pesquisas, estaria ameaçado. A união é vista como caminho único para vencer no Executivo e no Legislativo.
As falas de Paulinho Freire e Nina Souza indicam que o casal descarta a candidatura de Nina à Câmara dos Deputados em 2026, mas admite a possibilidade de ela ser vice-governadora. Essa articulação dependerá da unidade ou divisão da oposição. Caso haja dois palanques, qualquer escolha de Paulinho poderá representar um rompimento político importante. A indicação de Nina como vice é estratégica — e carregada de implicações.

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