A pesquisa do Instituto Consult traz novos dados sobre a corrida pelo Senado, mas o cenário ainda é altamente volátil. O senador Styvenson Valentim pode enfrentar isolamento político e ainda não testou sua resiliência diante de ataques de campanha. Zenaide Maia e Fátima Bezerra despontam como nomes com potencial de crescimento. A disputa, como demonstrado por Rogério Marinho em 2022, pode surpreender até o último momento.
Acompanhe uma análise histórica sobre o processo de reeleição o Brasil e o movimento atual do Senado que pretende mudar a Constituição proibindo os ocupantes de cargos executivos de disputarem a reeleição, ao mesmo tempo em que deixa a porteira aberta para a reeleição sucessiva dos parlamentares.
A pesquisa Consult mostra Styvenson Valentim liderando com folga a disputa ao Senado no RN. Ele sozinho alcança a soma dos principais concorrentes juntos. A segunda vaga está indefinida entre Fátima Bezerra, Zenaide Maia e Álvaro Dias. Álvaro ainda não confirmou se será candidato, o que aumenta a incerteza. A formação dos palanques e alianças será decisiva para o desfecho da corrida eleitoral.
A Tribuna do Norte divulgou pesquisa do Instituto Consult com 1.700 eleitores sobre possíveis cenários para o governo do RN. Allyson Bezerra lidera todos os cenários, seguido por Rogério Marinho. A oposição aparece forte, com alto potencial de vitória. O governista Cadu Xavier tem desempenho limitado ao eleitorado petista mais histórico. Natália Bonavides seria o nome petista que poderia trazer competitividade na disputa.
A CCJ do Senado aprovou uma proposta que acaba com a reeleição para cargos do Executivo, mantendo-a para parlamentares. A medida segue para votação no plenário e, depois, na Câmara. Todos os mandatos passarão a ter cinco anos, com eleições unificadas futuramente. Apesar da justificativa técnica, parlamentares hoje controlam grandes volumes de recursos públicos, o que reduz a renovação política.
Muita gente anda confundindo os fatos sobre a investigação que envolve a Prefeitura de Mossoró. O que realmente existe é uma apuração do Ministério Público Estadual, ainda em andamento e sob sigilo, iniciada por uma denúncia anônima.O Ministério Público Federal chegou a analisar parte da documentação, mas arquivou o caso por falta de indícios. Já no Estado, a investigação segue, sem réus e sem ação judicial até o momento.

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