A segunda era Trump está corroendo a credibilidade dos EUA como referência global de estabilidade financeira e jurídica. A imprevisibilidade das decisões, como as tarifas surpresa, prejudica cadeias produtivas, abala o comércio exterior e gera desconfiança entre empresários. Casos como o da Apple e de exportações brasileiras paradas ilustram o caos. O país virou uma Torre de Babel. A herança de Trump será cobrada — e já começou a ser.

O ex-prefeito Álvaro Dias enfrenta dificuldades para se inserir nos palanques em formação para 2026 no RN. Sem espaço nos grupos de Rogério Marinho, Allyson Bezerra ou da esquerda, sua única defesa vem de Paulinho Freire. A alternativa de disputar vaga na Câmara Federal exige troca de partido. Enquanto isso, Álvaro segue em pré-campanha ao governo, mas a viabilidade é considerada remota. O tempo político para articulações está se esgotando.

O veto de Lula à ampliação do número de deputados federais reacendeu a disputa pelas oito vagas do RN na Câmara. Cinco nomes são considerados praticamente garantidos: João Maia, Benes, Natália Bonavides, Robinson Faria e Fernando Mineiro. Sargento Gonçalves, Carla Dickson e General Girão disputam as vagas restantes. Paulinho Freire, o grupo de Kelps e Isolda Dantas aparecem como postulantes competitivos. A manutenção do veto deve ser confirmada após o recesso do Congresso.

Rogério Marinho quer formar uma chapa com a vereadora Nina Souza como vice e Styvenson Valentim ao Senado. Em conversa com Paulinho Freire, marido de Nina, tentou convencê-lo a abrir mão do plano de lançá-la à Câmara Federal. Rogério sugeriu Érico Jácome para essa vaga e acredita que a entrada de Nina fortalecerá apoios. A dúvida está na segunda vaga ao Senado: Álvaro Dias ou Babá Pereira. A decisão deve sair até o fim do ano.

A polarização entre petistas e bolsonaristas já domina o ambiente político e promete ser o fator central da eleição de 2026. No RN, os polos são claros: Fátima Bezerra e Rogério Marinho. No meio, Allyson Bezerra tenta se firmar como alternativa à briga ideológica. Mas a experiência recente mostra que esse "fla-flu" tende a engolir quem subestima sua força. A eleição será definida, mais uma vez, dentro desse embate.

O pré-candidato do PT ao Governo do RN, Cadu Xavier, começou apagado, mas vem ganhando espaço e projeção política. De porta-voz das obras do governo, passou a figura central do governismo e voz ativa nas articulações. Ainda pouco conhecido, tem tempo para crescer. Falta uma estratégia de marketing mais agressiva para acelerar essa evolução. Hoje, desponta como nome forte para disputar o segundo turno em 2026.