A pesquisa Sensatus no Alto Oeste Potiguar mostra Cadu Xavier com 33%, encostando em Allyson Bezerra e ultrapassando Rogério Marinho. O desempenho de Cadu cresce fortemente quando seu nome é vinculado ao de Lula e Fátima. A aprovação dos dois líderes petistas na região é alta. Subestimar o potencial de Cadu pode custar caro à oposição.
Pesquisa Quaest mostra reprovação majoritária ao Governo Lula, Congresso Nacional e STF. A aprovação gira entre 41% e 43% para os três, refletindo um país dividido. Lula tem a maior rejeição (53%), seguido por Congresso (51%) e STF (48%). A novidade é a recuperação do governo: a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 17 para 10 pontos. Os dados refletem a persistente polarização política brasileira.
Romeu Zema entrou na disputa presidencial de 2026, ampliando o leque de candidatos oposicionistas, o que aumenta a chance de segundo turno. Os nomes mais fortes na oposição são Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. A escolha de Jair Bolsonaro será decisiva, já que apenas um dos dois receberá seu apoio. Eduardo Bolsonaro está praticamente fora do jogo. Mesmo sob risco de prisão, Bolsonaro deve ungir seu candidato.
Com tornozeleira eletrônica e monitoramento, uma fuga de Bolsonaro parece mais difícil — mas não impossível. O histórico do ex-presidente, como o refúgio na embaixada da Hungria e o exílio pré-2023, aponta para uma postura de evasão diante da Justiça. Entre prisão e fuga, sua aposta sempre foi clara: não aceitar ser preso. Mesmo com o cerco apertando, a hipótese de uma tentativa de fuga continua viva. É só questão de tempo e oportunidade.
A segunda era Trump está corroendo a credibilidade dos EUA como referência global de estabilidade financeira e jurídica. A imprevisibilidade das decisões, como as tarifas surpresa, prejudica cadeias produtivas, abala o comércio exterior e gera desconfiança entre empresários. Casos como o da Apple e de exportações brasileiras paradas ilustram o caos. O país virou uma Torre de Babel. A herança de Trump será cobrada — e já começou a ser.
O ex-prefeito Álvaro Dias enfrenta dificuldades para se inserir nos palanques em formação para 2026 no RN. Sem espaço nos grupos de Rogério Marinho, Allyson Bezerra ou da esquerda, sua única defesa vem de Paulinho Freire. A alternativa de disputar vaga na Câmara Federal exige troca de partido. Enquanto isso, Álvaro segue em pré-campanha ao governo, mas a viabilidade é considerada remota. O tempo político para articulações está se esgotando.

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