A pesquisa eleitoral pós-Mossoró Cidade Junina será divulgada nesta semana e deve apontar crescimento na popularidade do prefeito Allyson Bezerra, impulsionado pela grande exposição durante o evento. O levantamento, com 1.700 entrevistas em todo o Estado, reflete o impacto imediato da festa. A expectativa é pela manutenção da liderança de Allyson e pela evolução de nomes como Cadu Xavier e Rogério Marinho. A disputa pelo Senado também ganha atenção com Fátima, Styvenson e Zenaide no páreo.

A um ano das eleições de 2026, ainda há muitas incertezas no cenário político do RN e do Brasil. A popularidade de Lula e Fátima Bezerra será crucial para definir alianças e estratégias. Oscilações econômicas, conflitos ideológicos e desfechos judiciais devem impactar o processo eleitoral. O momento ainda é de projeção, cautela e articulação.

As eleições de 2026 no RN prometem confusão com prefeitos apoiando candidatos de palanques diferentes. O caso do prefeito de Caicó, que apoiará nomes de três grupos distintos, ilustra bem essa complexidade. A mistura de interesses administrativos, ideológicos e políticos desafia a coerência. Cabe ao eleitor avaliar com atenção e rejeitar arranjos feitos nas sombras.

O prefeito Allyson Bezerra já definiu sua esposa como candidata a deputada estadual, mas mantém indefinido o apoio para deputado federal em Mossoró. Há especulações de que ele lançará o vereador Thiago Marques como candidato, após destacá-lo em eventos estratégicos. Outra possibilidade é dividir o apoio entre nomes do seu palanque, como João Maia e Benes. Parte do grupo vê em Thiago uma possível aposta futura para 2028. Pulverizar os apoios, no entanto, pode enfraquecer a nominata e abrir espaço para a oposição.

O prefeito Allyson Bezerra traça como meta para 2026 repetir ou ampliar sua maioria de votos em Mossoró, buscando atingir 100 mil votos de vantagem sobre seus adversários. Ele acredita que a disputa será semelhante à de 2024, enfrentando candidatos apoiados por Fátima Bezerra e pelo bolsonarismo. Para garantir a vitória, planeja neutralizar a força eleitoral da Grande Natal e manter equilíbrio nas demais regiões. As dúvidas recaem sobre o desempenho do sucessor Marcos Bezerra e o domínio da mídia na capital. O plano já está em curso com investimentos e articulações estratégicas.

O PL enfrenta uma divisão sobre o segundo nome ao Senado na chapa encabeçada por Rogério Marinho. De um lado, Rogério e Styvenson defendem Babá Pereira; do outro, Paulinho Freire quer Álvaro Dias, apesar das divergências passadas. Álvaro é visto como instável, mas com maior projeção política. Já Babá tem bom trânsito entre prefeitos, mas é considerado de "segunda prateleira". O impasse gira em torno da necessidade de apresentar uma chapa competitiva frente à possível dobradinha Fátima-Zenaide.