Jorge assumirá oficialmente a presidência do diretório municipal do PL no dia 10 de outubro, em evento no Hotel Villa Oeste, que contará com a presença de prefeitos, vereadores, deputados, lideranças estaduais e do senador Rogério Marinho.
Álvaro Dias reafirmou em Upanema que sua candidatura em 2026 será ao Governo do Estado, descartando riscos no comando do Republicanos. Ele enfatizou a disputa majoritária, o que abre três possíveis interpretações sobre sua estratégia política. A principal hipótese é uma chapa articulada com Rogério Marinho e Styvenson Valentim, já discutida em Brasília. Outra leitura é que Álvaro se prepara para assumir a cabeça de chapa caso Rogério desista. A terceira visão é que ele fortalece sua posição para negociar vaga ao Senado ou até uma vice em 2026.
O TSE tem até 3 de outubro para publicar a resolução que redistribuirá as 513 vagas da Câmara dos Deputados. O cálculo seguirá critérios de proporcionalidade populacional, com piso de oito cadeiras por estado e teto de 70. O Rio Grande do Norte deve manter suas oito vagas, embora haja expectativa por uma nona. Pará (+5) e Santa Catarina (+4) são os maiores beneficiados, enquanto Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perdem três cadeiras cada. O Congresso havia aprovado a criação de 18 novas vagas, mas a proposta foi vetada pelo presidente Lula e dificilmente será retomada.
O MDB do RN iniciou um movimento para formar a maior bancada da Assembleia Legislativa. Além de Ivanilson Oliveira, Ubaldo Fernandes e Bernardo Amorim já confirmados, outros nomes do PSDB devem migrar para o partido. Há também tratativas avançadas com Hermano Morais e Eudiane Macedo, do PV. Com isso, a bancada pode chegar a dez deputados estaduais até 2026. Walter Alves e Ezequiel Ferreira articulam o fortalecimento do MDB, que mira a presidência da Casa e maior peso em nível federal.
A pesquisa do Paraná Pesquisas sobre o cenário eleitoral no RN apresenta inconsistências importantes. Na disputa para o Senado, há inversão dos percentuais atribuídos a Zenaide Maia e Fátima Bezerra. No segundo turno, não foi simulada a disputa entre Allyson Bezerra e Rogério Marinho, apesar de ambos liderarem no primeiro turno. Na pergunta sobre o Senado, a soma dos percentuais deveria chegar a 200%, mas ficou em 177%, sem justificativa plausível. As falhas não invalidam a pesquisa, mas comprometem sua clareza e confiabilidade.
O cenário político do RN pode ganhar novos contornos caso Styvenson Valentim decida disputar o Governo em vez de buscar a reeleição ao Senado. Embora Allyson Bezerra lidere hoje com 30%, os números do primeiro voto para o Senado colocam Styvenson em patamares competitivos. Uma eventual disputa entre ambos destacaria rivalidades pessoais, estilos opostos de gestão e forte presença digital. A possibilidade, ainda hipotética, dependeria de uma retirada estratégica de Rogério Marinho.

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