O fim de ano político no Rio Grande do Norte está longe de ser tranquilo. A possibilidade de Walter Alves não assumir o governo e a chance de Rogério Marinho desistir da candidatura ao Executivo podem alterar completamente o cenário de 2026. Ambos os movimentos afetam diretamente governistas e oposição. As próximas decisões serão determinantes para o futuro eleitoral do Estado.
Aliados do vice-governador Walter Alves afirmam que ele tem motivos para se sentir incomodado com o governo, sobretudo diante do cenário fiscal. O MDB rejeita a pressão do PT por uma definição imediata sobre assumir o governo. O impasse trava o planejamento político de 2026. Uma conversa entre Walter e Fátima deve ocorrer nos próximos dias.
O PT vive um ambiente de forte insatisfação com o vice-governador Walter Alves, acusado de ampliar a crise política ao levantar dúvidas sobre assumir o governo. Aliados avaliam que suas declarações prejudicaram a recuperação da imagem da gestão Fátima Bezerra. A governadora quer uma definição ainda este ano para reorientar o planejamento político. O clima é de desgaste profundo e confiança comprometida.
Não tenho mais dúvidas de que Fátima Bezerra e Walter Alves caminham para um rompimento iminente. Clique e Veja o vídeo onde que eu explico melhor porque esse é o cenário atual.
A nova pesquisa Consult mostra empate técnico entre Allyson Bezerra e Rogério Marinho, com diferença de apenas 1,7 ponto. Cadu Xavier segue em crescimento gradual, mas distante de ameaçar os líderes. Para o Senado, Styvenson mantém ampla vantagem, enquanto Álvaro aparece mais forte do que em outros institutos. A definição das dobradinhas partidárias ainda pode alterar o quadro nos próximos meses.
O palanque governista para 2026 no RN mantém uma ampla aliança liderada pelo PT, com apoio de PV, PCdoB, MDB, PDT, PSB e REDE. Cadu Xavier segue como pré-candidato ao Governo, com a vice indicada pelo MDB — possivelmente a prefeita Marianna. Fátima Bezerra é o nome confirmado ao Senado, com a segunda vaga disputada entre MDB e PDT. As nominatas federal e estadual estão completas, com expectativa de eleger três federais e cinco estaduais. Mesmo atrás nas pesquisas, o grupo aposta no desempenho de Lula para impulsionar Cadu rumo ao segundo turno.

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