A nova pesquisa Consult mostra empate técnico entre Allyson Bezerra e Rogério Marinho, com diferença de apenas 1,7 ponto. Cadu Xavier segue em crescimento gradual, mas distante de ameaçar os líderes. Para o Senado, Styvenson mantém ampla vantagem, enquanto Álvaro aparece mais forte do que em outros institutos. A definição das dobradinhas partidárias ainda pode alterar o quadro nos próximos meses.
O palanque governista para 2026 no RN mantém uma ampla aliança liderada pelo PT, com apoio de PV, PCdoB, MDB, PDT, PSB e REDE. Cadu Xavier segue como pré-candidato ao Governo, com a vice indicada pelo MDB — possivelmente a prefeita Marianna. Fátima Bezerra é o nome confirmado ao Senado, com a segunda vaga disputada entre MDB e PDT. As nominatas federal e estadual estão completas, com expectativa de eleger três federais e cinco estaduais. Mesmo atrás nas pesquisas, o grupo aposta no desempenho de Lula para impulsionar Cadu rumo ao segundo turno.
O palanque da terceira via reúne União Brasil, PP, PSD e Solidariedade, formando a estrutura partidária mais forte da disputa. Allyson Bezerra lidera o grupo e deve anunciar sua pré-candidatura ao Governo ainda em janeiro. O desafio maior está na nominata federal, que carece de nomes competitivos fora do círculo dos atuais deputados. No Senado, Zenaide Maia desponta como favorita à segunda vaga, enquanto a polarização pode definir o destino do bloco ao longo da campanha.
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O Partido Liberal articula uma grande aliança com PSDB, Republicanos e Podemos, reunindo forte base de prefeitos e tempo de mídia. Rogério Marinho é o nome central para o Governo, com Á ­lvaro Dias e Coronel Hélio compondo alternativas estratégicas. A sigla organiza nominatas competitivas para Câmara e Assembleia. Com apoio de Paulinho Freire, o PL se posiciona para chegar ao segundo turno e conquistar a vaga ao Senado em 2026.
Flávio Bolsonaro anunciou publicamente que Rogério Marinho seria o coordenador de sua campanha presidencial, criando um impasse imediato com a candidatura de Rogério ao Governo do RN. Rogério afirma que é possível conciliar as duas funções, embora isso pareça inviável diante da dimensão das tarefas. Ele evita desistir da disputa estadual enquanto o cenário nacional permanece incerto. O resultado é um jogo político delicado, no qual nem ele parece saber qual será o desfecho.
O Congresso aprovou mudanças que reduzem drasticamente o tempo de cumprimento de pena, enfraquecendo avanços feitos desde 2021. Crimes graves, como pedofilia, corrupção e sonegação fiscal, passam a permitir saída da prisão após apenas 16% da pena. A alteração, vista como uma manobra para beneficiar uma única pessoa, acaba estendendo privilégios a milhares de condenados. O Brasil amanhece com leis mais brandas e uma sensação maior de impunidade.

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