A crescente desconstrução da imagem do prefeito Allyson Bezerra, em contraste com o fortalecimento midiático de Paulinho Freire. Cercado por uma bolha e intolerante a críticas, Allyson controla rigidamente os veículos parceiros e se distancia da espontaneidade que antes o favorecia. O desgaste com a mídia local e o aumento das críticas comprometem sua reputação. Às vésperas de uma eleição estadual, a percepção negativa fora de Mossoró pode ser decisiva. Enquanto isso, o prefeito se mantém preso à bolha, ignorando os sinais de desgaste que se acumulam.
Uma análise sobre o prestígio do prefeito de Natal, Paulinho Freire, e como ele vem consolidando uma imagem quase unânime entre a mídia e os formadores de opinião. A boa relação com os veículos de comunicação e o pagamento em dia de contratos de publicidade ajudam a sustentar essa imagem positiva. Por trás disso, há um plano político de longo prazo: reeleição em 2028 e candidatura ao Governo do Estado em 2030. Paulinho sabe que o palanque que escolher em 2026 será decisivo para esse projeto. Ele não disputa o Governo agora, mas já posiciona seu nome como o próximo da fila.
A federação União Progressista (União Brasil e PP) ainda busca nomes para compor sua nominata federal no RN. Com apenas quatro candidatos confirmados, falta quem aceite entrar como “esteira”. O grupo tenta atrair aliados de Mossoró e até sondou o vereador Thiago Marques. Enquanto isso, figuras como Rafael Mota já recusaram o papel de coadjuvante.
Duas pesquisas recentes apontam forte discrepância nos números de Cadu Xavier no RN. A diferença ocorre porque uma o apresentou como “candidato de Lula” e a outra, não. A vinculação com Lula tem peso decisivo no Nordeste e tende a impulsionar o petista. O cenário ainda é preliminar, mas o “efeito Lula” já aparece nos primeiros levantamentos.
A janela partidária de 2026 permitirá mudança de partido sem perda de mandato, mas apenas para deputados estaduais e federais, que estarão em disputa. Vereadores não são contemplados, já que não haverá eleição municipal. Quem planejava mudar de legenda, precisará rever seus planos.
O texto questiona a falta de transparência na licitação do novo estádio Nogueirão, em Mossoró. Aponta que o terreno oferecido pela Prefeitura na permuta estaria avaliado por menos da metade do preço de mercado. Destaca também a discrepância entre os valores de construção apresentados nos dois editais, que caíram de R$ 42 milhões para R$ 31 milhões. A crítica central é a falta de explicações claras sobre essas diferenças e critérios de avaliação. Conclui que a insegurança jurídica e as contradições tornam o projeto pouco atrativo para investidores sérios.

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