Este blog já noticiou que, dentro do bolsonarismo e das alas mais conservadoras do Estado, a chapa dos sonhos teria Rogério Marinho como candidato ao Governo, com a dupla Styvenson Valentim e Álvaro Dias disputando o Senado.
No entanto, o blog identificou um obstáculo para que Álvaro se consolide como o segundo nome ao lado de Styvenson. No segmento mais raiz da direita potiguar, há pelo menos dois nomes à frente de Álvaro na fila.
O primeiro é Babá Pereira, presidente da Federação dos Municípios do RN. O segundo é o Coronel Hélio, favorito da base bolsonarista. Álvaro, nesse cenário, aparece apenas como terceira opção.
Rogério e Styvenson, inclusive, não escondem suas preferências. Ambos veem em Babá um nome mais agregador, com trânsito em dezenas de prefeituras e capacidade de fortalecer o palanque estadual.
Nem Rogério nem Styvenson são entusiastas da candidatura de Álvaro ao Senado. Entre os três não há afinidade política — o que existe é, no máximo, uma tolerância estratégica em nome de um projeto maior. A rejeição a Álvaro se justifica, segundo aliados, pela falta de estrutura partidária, pela ausência de grupo político e pelo rápido esvaziamento da sua imagem junto ao eleitor natalense.
O único fator que ainda sustenta o nome de Álvaro é o desempenho nas pesquisas. Enquanto os números o mantiverem competitivo, ele será tolerado — ainda que a contragosto. Mas há quem aposte que esse fôlego durará pouco.
