Segundo o senador Styvenson Valentim, a pessoa ideal que ele gostaria de ver em sua chapa, tanto para o Governo quanto para o Senado, é a vereadora Nina Souza. Segundo ele, Nina poderia ser candidata a vice, caso ele dispute o Governo, ou ocupar a segunda vaga ao Senado, caso ele opte pela reeleição.
A aproximação entre Styvenson e Paulinho está evidente nas redes sociais. Os dois fizeram dobradinha no anúncio de um terreno que receberá um novo hospital em Natal. Paulinho se derrete em elogios ao senador, que não para de enviar emendas para a Prefeitura. E Styvenson, por sua vez, tem elogiado o desempenho administrativo de Paulinho.
Algum leitor já deve estar se perguntando, a essa altura da leitura deste post: Nina pode ser vice de Styvenson? E ela não é do União Brasil, que deverá apoiar Allyson Bezerra? Calma. Nada impede que Nina mude de partido. O mesmo vale para Paulinho. No caso de Nina, ela tem até o início de abril do próximo ano para migrar para uma nova sigla. Caso deseje, pode se filiar ao PSDB, que é controlado por Styvenson — inclusive podendo assumir o comando da sigla.
Nós, analistas políticos, costumamos enxergar Paulinho Freire como se estivesse preso ao União Brasil — e ele não está. Tanto ele quanto Nina podem mudar de partido, se assim desejarem. É verdade que Nina correria o risco de perder o mandato de vereadora, mas é pouco provável que o União Brasil compre essa briga com o casal.
O que se percebe hoje é uma parceria cada vez mais sólida entre o primeiro casal natalense e o senador Styvenson. Não será difícil para Paulinho e Nina anunciarem apoio ao capitão, especialmente considerando que dificilmente a dupla apoiará a candidata de Allyson ao Senado, no caso, Zenaide Maia.
Tudo isso fortalece a possibilidade de Paulinho Freire desembarcar no palanque de Styvenson e Rogério.