Indefinições de Ezequiel travam estratégia do MDB para as eleições de 2026

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, decidiu adiar a sua saída do PSDB e a filiação ao MDB, onde assumirá o comando estadual da legenda.

Inicialmente, Ezequiel planejava aproveitar a anunciada fusão entre PSDB e Podemos como justificativa legal para se desfiliar. Pela legislação, a fusão de partidos configura justa causa para que parlamentares deixem suas siglas sem risco de perda de mandato. Além dele, outros quatro deputados estaduais fariam o mesmo movimento.

O problema é que a fusão entre PSDB e Podemos parece ter esfriado e pode não se concretizar. Sem a justificativa legal da fusão, Ezequiel teme que o PSDB entre com pedido de perda de mandato dele e dos demais deputados que pretendem sair. Por isso, o presidente da Assembleia deve aguardar a abertura da janela partidária em março de 2026.

Essa indefinição pode prejudicar a articulação política do MDB para as eleições de 2026. Walter Alves, presidente estadual do partido, já afirmou que a prioridade é fortalecer as nominatas para os cargos federal e estadual. A permanência formal de Ezequiel no PSDB, mesmo atuando nos bastidores do MDB, cria uma situação desconfortável dentro da legenda.

Além disso, outra indefinição persiste: Ezequiel ainda não decidiu se será candidato a deputado estadual ou federal. Essa decisão é aguardada por outros parlamentares que pretendem compor as chapas do MDB, pois influenciará diretamente na formação das nominatas.

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