Após veto de Lula, partidos do RN refazem seus cálculos sobre vagas federais

Está todo mundo refazendo planos após o presidente Lula vetar o projeto de lei que ampliava de 513 para 531 o número de deputados federais. Em Brasília, a aposta majoritária é que o veto será mantido, diante da falta de tempo e de votos necessários para derrubá-lo.

Com isso, no caso do Rio Grande do Norte, volta-se a considerar a manutenção das atuais oito vagas — e não as dez que estavam sendo projetadas com a ampliação.

Este blog já trouxe algumas contas internas feitas pelos próprios deputados. A projeção é de que cinco das oito vagas já estariam praticamente asseguradas: João Maia, Benes Leocádio, Natália Bonavides, Robinson Faria e Fernando Mineiro aparecem como nomes certos para a reeleição.

Nesse cenário, as cadeiras de Sargento Gonçalves, Carla Dickson e General Girão estariam em disputa. Embora Girão seja considerado o favorito no PL para renovar o mandato, a rigor seriam duas vagas realmente em aberto.

Entre os nomes considerados fortes para ocupar essas vagas, há quase unanimidade quanto às chances de Paulinho Freire, prefeito de Natal, em eleger um nome de seu grupo. A possível união entre Kelps Lima, Carlos Eduardo, Rafael Motta e Abraão Lincoln em uma mesma nominata também é vista com potencial para conquistar uma vaga.

Outros nomes correm por fora: Álvaro Dias, que pode decidir disputar uma vaga na Câmara Federal; o vereador mossoroense Thiago Marques, apoiado por Allyson Bezerra; e Isolda Dantas, que busca viabilizar uma terceira vaga para o PT.

A expectativa agora recai sobre o retorno do recesso no Congresso Nacional e a sessão conjunta que analisará o veto de Lula. Há articulação intensa para tentar derrubar o veto, embora a maioria avalie que a missão é difícil.

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