Entre a vice e a Câmara dos Deputados, Carlos Eduardo refaz seus planos políticos

O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, estava quieto no canto dele, planejando uma candidatura a deputado federal no ano que vem, até que surgiram algumas pesquisas e o ressuscitaram no cenário político do Estado. Foi o suficiente para o sonho mudar de prateleira.

Carlos chegou a solicitar que os institutos de pesquisa incluíssem seu nome nos cenários para o Governo e o Senado. O que cair na rede é peixe.

Entre as opções que se apresentam para Carlos, a posição de vice-governador na chapa de Allyson Bezerra parece ser a que mais o atrai. Explico: seu partido, o PSD, já está ao lado de Allyson; o prefeito é favorito na disputa; a vaga de vice está em aberto; e o posto não exige grande investimento financeiro nem esforço pessoal — um verdadeiro achado, se Carlos vier a ser indicado e acolhido.

Mas há uma pedra no meio do caminho: a “noiva” já está prometida. A vaga de vice de Allyson Bezerra está destinada ao PP, e Shirley Targino é o nome na fila à espera da indicação. Na aliança entre União Brasil, PP e PSD, o primeiro indica o candidato a governador, o PSD tem a vaga para o Senado, e resta ao PP a vice.

Ainda assim, se Carlos Eduardo ficar de fora dessa composição, ele tem a opção de mudar de partido. O MDB seria o destino natural. Nesse caso, Carlos teria dois caminhos: compor a chapa de deputado federal do MDB ou ser indicado pelo partido para o Senado, numa possível dobradinha com Fátima Bezerra. A candidatura à Câmara Federal, no entanto, parece a opção mais lógica.

Resumindo toda essa conversa: na conjuntura atual, Carlos Eduardo vê com bons olhos a possibilidade de ser vice de Allyson Bezerra, mas dificilmente conseguirá a indicação. Como plano B, disputar uma vaga de deputado federal parece ser o caminho mais provável.

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