Às 6h da manhã de hoje, a Polícia bateu à porta do ex-presidente Jair Bolsonaro para cumprir a ordem de prisão preventiva emitida pelo ministro Alexandre de Morais. Ele foi levado para uma sala especial na sede da Polícia Federal, onde deve permanecer até que comece a cumprir a pena de 27 anos de prisão pela condenação por tentativa de golpe de Estado.
Bolsonaro já estava em prisão domiciliar, mas, segundo a decisão de hoje de Morais, à medida que se aproximava o início do cumprimento da pena, militantes estavam convocando vigílias para permanecer à frente da casa do ex-presidente, e, nos últimos dias, aumentou significativamente o número de pessoas em frente ao condomínio onde ele mora.
Segundo um documento que a Polícia Federal enviou ao STF, estava sendo criada uma situação instável no local, que poderia comprometer um futuro mandado de prisão. Na verdade, o que a PF relatou é que poderia ocorrer situação semelhante à da prisão de Lula, quando ele foi cercado por militantes e foram necessárias muitas negociações para que fosse detido diante de uma multidão que resistia.
Há uma previsão de que, entre quarta e quinta-feira da semana que vem, haja a decretação do início do cumprimento da pena, que, a princípio, deve ocorrer em um local a ser determinado, até que o STF analise o pedido de cumprimento da pena em regime domiciliar.






