As idas e vindas de uma campanha que começou cedo demais no RN

Em janeiro, Rogério Marinho era candidatíssimo ao Governo do Estado. Em fevereiro, Fátima Bezerra deu sinal verde, e a candidatura de Cadu Xavier foi lançada dentro do governismo. Sessenta dias depois, os planos mudaram: Rogério mudou seu foco para o plano nacional, e Cadu está vivendo à sombra de projetos alternativos dentro do próprio governo.

Desde cedo, estava claro que a campanha de 2026 havia começado cedo demais. A eleição de 2024 se apresentou como uma prévia de 2026. Tudo cedo demais. Para se ter uma ideia, em janeiro passado, já existia praticamente uma chapa fechada com Rogério, Styvenson e Álvaro Dias. Um mês depois, Álvaro já havia pulado do palanque.

Na política, existe um ditado simples: candidato lançado cedo, cedo é queimado. É a sabedoria popular. E é o caso típico do que está acontecendo com Cadu Xavier — uma tentativa de colocá-lo na frigideira sem sequer ter esquentado o lugar.

O interessante é que o único que não teve mudança de status foi o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra. Ele não se lançou, não deu declaração alguma, não disse que sim nem que não. Por isso mesmo, permanece com o mesmo status de antes. Quem se aventurou mais, pagou um preço.

Ainda falta muito tempo para a campanha — até mesmo para a pré-campanha. Assim como Rogério, que era e parece não ser mais; assim como Cadu, que era e tentaram fazer com que não seja; olhemos o exemplo de Allyson, que não precisou dizer que era para continuar sendo.

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