Bastou uma pesquisa eleitoral para o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves ampliar suas ambições. Ele subiu um degrau na escada política e agora quer ver seu nome incluído na disputa majoritária, seja para o Governo do Estado ou para o Senado.
Até pouco tempo, Carlos estava concentrado em negociações para formar uma nominata à Câmara Federal. Ao lado de Kelps Lima, Rafael Mota, Abraão Lincoln e Jean Paul Prates, articulava uma chapa independente, discutindo composições entre partidos. Mas o grupo desmoronou: Abraão se enrolou com a CPMI do INSS, Rafael enfrentou sérios problemas de saúde e Jean Paul seguiu negociação própria com o PDT. Resultado: cada um por si.
Diante disso, Carlos Eduardo vislumbra novos cenários. Entre eles: ser lançado candidato a governador pelo PSD; ser chamado pelo PT para substituir Cadu Xavier na disputa ao Governo; ou ser indicado pelo PSD como vice numa chapa com Allyson Bezerra. Para o Senado, cogita integrar uma chapa governista ao lado de Fátima Bezerra, indicado pelo MDB, ou ainda compor o campo de centro em dobradinha com Zenaide Maia.
Por ora, Carlos Eduardo mantém o discurso de que está dialogando com todos. Diz já ter conversado com Zenaide, Allyson Bezerra e o MDB, e que pretende também falar com Fátima Bezerra e o PT. Seu maior desafio, contudo, é aparecer nas pesquisas: nenhum partido o indicou formalmente para que seu nome seja testado, e os institutos dificilmente atendem a pedidos individuais. A saída seria bancar seus próprios levantamentos.
