Quando olhamos para as eleições de 2026, enxergamos três palanques sendo formados para a disputa do Governo do RN. O noticiário, por vezes, cogitou a possibilidade de apenas dois palanques, caso houvesse união da oposição com Rogério Marinho e Allyson Bezerra no mesmo projeto.
A constatação que vem sendo feita é que não devem ser apenas dois palanques. O cenário mais provável hoje é de três, mas não está descartada a chance de chegarmos a quatro candidaturas competitivas.
Explico.
O senador Rogério Marinho está cada vez mais focado em Brasília. Ele alimenta a expectativa de ser indicado vice na chapa de Tarcísio Freitas, caso este se confirme como candidato a presidente com o apoio de Jair Bolsonaro. Essa possibilidade é hoje uma aposta real de boa parte da oposição na capital federal.
Diante disso, a chance de Rogério desistir de disputar o Governo do RN é considerável. E se isso acontecer?
O senador Styvenson Valentim, em seus vídeos nas redes sociais, tem sido firme ao afirmar que, se Rogério desistir, repensará seu projeto e poderá disputar o Governo.
Na mesma linha, o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, insiste em aparecer nas pesquisas como pré-candidato ao Governo. O Republicanos já consolidou o apoio e considera Álvaro prioridade caso Rogério não entre na disputa. Ele já sinalizou a interlocutores que não abrirá espaço para Styvenson.
Assim, diante dessa configuração, podemos ter quatro nomes fortes: Styvenson, Álvaro, Cadu e Allyson. Quatro palanques dividindo o jogo político de 2026.
Quem agradeceria muito a esse cenário seria a turma que disputará o Senado. Com Styvenson e Álvaro fora, na corrida ao Governo, as duas vagas do Senado poderiam cair, praticamente de graça, no colo de Fátima Bezerra e Zenaide Maia.
Resta aguardar os próximos movimentos.