Currículos de pré-candidatos sinalizam que, ganhe quem ganhar, deveremos ter uma nova experiência de gestão no RN

Uma consequência positiva da campanha antecipada de 2026, que estamos acompanhando no Rio Grande do Norte, é a qualidade dos nomes que surgem como pré-candidatos ao Governo. Alysson Bezerra, Cadu Xavier e Rogério Marinho são figuras qualificadas e com grande potencial para serem gestores diferenciados. Mesmo aqueles que simpatizam com um nome e não com outro hão de concordar que se trata de bons candidatos.

Minha avaliação é que, nos últimos 15 anos, o Estado tem caminhado para trás, sendo administrado por gestores medianos, que não conseguiram entregar à população um Rio Grande do Norte melhor do que receberam. Wilma de Faria foi a última boa gestora. Depois dela, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria não deixaram saudades, e Fátima Bezerra vai no mesmo rumo. Estamos, portanto, há muito tempo nesse passo de tartaruga. Enquanto isso, estados vizinhos avançaram e nos deixaram para trás.

Mas o futuro parece promissor.

Rogério Marinho é um político habilidoso que alcançou posições políticas relevantes devido à sua capacidade de aproveitar oportunidades. Foi ministro de Estado, elegeu-se senador e é o líder da oposição no Senado. Tem o perfil de quem faria algo positivo pelo Rio Grande do Norte. Não o vejo como um governador preso à mesmice.

O prefeito Alysson Bezerra tem demonstrado, em Mossoró, como se faz uma gestão que está sempre avançando. Ele é inquieto, está sempre inovando, inventando, reinventando. É o primeiro a chegar e o último a sair.  Sua administração reflete a energia de sua juventude. A Mossoró de hoje está muito à frente da cidade de quatro anos atrás. Certamente, ele levaria essa capacidade criativa para o Estado.

Cadu Xavier é auditor por profissão, um técnico com alta qualificação que o fez ser escolhido por seus pares para presidir o Conselho Nacional de Secretários da Fazenda. Empresários, políticos, imprensa, que conversam com Cadu elogiam sua habilidade de compreender o Estado, detectar os problemas e apontar soluções.

Por isso, acredito que, independentemente de quem venha a ganhar a eleição, o Rio Grande do Norte terá uma nova experiência de gestão. Não devemos ser governados por meros administradores de pagamento, mas por gestores comprometidos com bons projetos de desenvolvimento, capazes de levar o Estado a um lugar de destaque. Se o currículo contar, os candidatos já largam com boa pontuação.

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