Direita potiguar fecha com Rogério e tem resistência a palanque com Allyson

Tive a curiosidade de fazer algumas consultas, nos últimos dias, com bolsonaristas que conheço em Mossoró e Natal. Perguntei sobre a divisão da oposição no Rio Grande do Norte e os possíveis dois palanques que poderão ser formados.

O que mais me chamou atenção nas conversas foi o seguinte: 100% dos jornalistas, influenciadores e analistas políticos que se identificam com a direita ou centro-direita fecharam questão em torno da chapa formada por Rogério Marinho para governador, Nina Souza como vice, e Styvenson Valentim e Álvaro Dias para o Senado. A unanimidade entre eles impressiona.

Também identifiquei uma análise recorrente de que o prefeito Allyson Bezerra não possui identidade com a direita bolsonarista e, por isso, não é considerado confiável por esse grupo. Entre os interlocutores, há o sentimento de que um palanque único com Allyson não representa a direita potiguar — seria, para eles, um grupo órfão de representação ideológica.

Essa percepção também vem se refletindo em colunas de opinião de diversos blogs e portais de notícia. A maioria acredita que Rogério é quem verdadeiramente representa a direita e, por isso, deveria ser o nome a liderar a candidatura com essa bandeira.

Um dos que entrevistei afirmou que, mesmo com o favoritismo de Allyson Bezerra, é fundamental que a direita tenha seu próprio palanque no estado. Segundo ele, a direita sairá enfraquecida da eleição de 2026 se não apresentar um projeto próprio que defenda com clareza as bandeiras do Partido Liberal e do bolsonarismo.

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