Há um movimento dentro do PL potiguar que defende mudanças na composição da chapa majoritária. Esse grupo deseja que Álvaro Dias seja o vice de Rogério Marinho na disputa pelo Executivo e que o segundo nome ao Senado, formando a dobradinha com o senador Styvenson Valentim, seja o coronel Hélio, filiado ao PL.
A justificativa apresentada é que a dupla Hélio e Styvenson teria maior apelo entre o eleitorado bolsonarista do Estado, que, segundo essa ala, pode chegar a 40% do total de eleitores.
No caso de Álvaro Dias, o argumento usado pelo grupo é que ele não precisaria deixar o Republicanos para se filiar ao PL, além de não ter grandes custos de campanha, já que a visibilidade exigida do candidato a vice é menor. Assim, os recursos do PL poderiam ser direcionados para ajudar o Republicanos a eleger seus candidatos na nominata estadual.
Álvaro, porém, não está convencido dessa construção e resiste à proposta. Embora reconheça que a disputa pelo Senado será acirrada, o ex-prefeito entende que a candidatura ao Senado lhe daria um protagonismo importante para sua sustentação política. Já aceitar ser vice de Rogério significaria, na avaliação dele, ocupar um papel de mero figurante.


