Minhas razões para acreditar que Shirley Targino será a vice de Allyson em 2026

Vez por outra tenho sido indagado pelos leitores do blog sobre minha insistência em afirmar que a ex-prefeita de Messias Targino, Shirley Targino, esposa do deputado João Maia, será a candidata a vice de Allyson Bezerra.

Primeiro de tudo: eu não sou dono da verdade. Faço minhas análises com base nas informações que consigo levantar, associo esses dados, considero a experiência de longos anos cobrindo política no RN e, a partir disso, emito minhas opiniões.

E por que estou convencido de que a chapa será Allyson e Shirley?

Vamos aos fatos:

  1. A aliança da terceira via é formada pelo União Brasil, PP e PSD. O União Brasil indicará o candidato a governador; o PSD já tem garantida uma vaga para o Senado. E o PP ficará com o quê? É improvável que um partido tão robusto — um dos maiores do país, com dois deputados federais no RN e cerca de 20 prefeitos — não indique ninguém na chapa majoritária.
  2. João Maia foi o primeiro deputado federal do RN a declarar apoio à pré-candidatura de Allyson, selando o acordo com a indicação de Shirley para o secretariado. É evidente que esse movimento precoce foi firmado com base em compromissos, e o projeto de João é que o PP indique o vice.
  3. Ficou claro que João Maia planejava um projeto estadual para Shirley em 2026. Inicialmente, ela apareceu como pré-candidata a deputada estadual. Depois, ascendeu e passou a frequentar pesquisas como pré-candidata ao Senado. Em seguida, foi para o secretariado da Prefeitura de Mossoró. Hoje, Shirley não aparece mais em nominatas de deputada estadual nem é citada para o Senado. Teria desistido de tudo? Não. Ela e João Maia apenas redirecionaram o caminho: o destino agora é a vice.
  4. Qual o sentido da nomeação de Shirley para a Secretaria de Desenvolvimento Social de Mossoró? Alguns podem argumentar que não faz sentido “mossoroizar” a chapa. Eu discordo. Faz todo sentido. É a ideia de parceria já em andamento. É o viés de regionalidade construído: prefeita em Messias Targino, secretária em Mossoró, presidente do PP Mulher no RN. A nomeação foi o primeiro passo do alinhamento entre Allyson e o PP — um movimento que deve culminar com a escolha da vice.

Concluo meu raciocínio tratando da hipótese de surgir um nome que agregue mais que Shirley e que poderia levar ao rompimento do acordo.

Talvez — e apenas talvez — se surgisse alguém com predicados tão incontestáveis que fosse impossível rejeitar. Nesse caso, João Maia poderia recuar. Mas acho improvável. Duvido que ele abra mão para nomes como Carlos Eduardo, Álvaro Dias ou equivalentes. Nesta mesa, o PP tem força suficiente para sustentar a indicação de Shirley.

O acordo está feito. Na hora certa será anunciado.
É isso que penso.

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