De pesquisa em pesquisa, o prefeito Alysson Bezerra vai se firmando como favorito para as eleições de 2026. Ele lidera praticamente todas — internas e externas. Seu nome vem se consolidando em todas as regiões do estado, de ponta a ponta.
Na última pesquisa divulgada, realizada pelo Instituto SETA, ele aparece com 37% das intenções de voto na modalidade espontânea. Isso significa que mais de um terço do eleitorado cita Alysson de imediato, sem que os nomes dos candidatos sejam apresentados.
É evidente que ainda faltam 17 meses para a eleição e os números são, por ora, precoces. Mas há duas funções fundamentais que as pesquisas cumprem neste momento.
A primeira é lançar as bases — despejar um caminhão de concreto — para o alicerce de quem quer disputar o Governo. Aparecer bem nas pesquisas impede que projetos concorrentes avancem e fortalece a posição do pré-candidato dentro do próprio partido. No caso de Alysson, dificulta qualquer tentativa do União Brasil de substituí-lo por outro nome. Afinal, como alguém no RN teria força para convencer a cúpula nacional a descartar o líder isolado nas pesquisas?
A segunda função das pesquisas agora é construir a imagem da “bola da vez” — o nome que está no centro do jogo.
E nada ilustra melhor esse momento do que a declaração do deputado estadual Vivaldo Costa, em entrevista recente:
“A bola da vez da política do Rio Grande do Norte é o prefeito de Mossoró. Agora ele é a bola da vez. Ele vai ser governador, não tem quem evite. Ele é o candidato natural e tem tudo para ser o próximo governador.”
É para isso que servem as pesquisas neste estágio da corrida eleitoral — e, nesse sentido, estão pavimentando o caminho de Alysson Bezerra.