Aos poucos, vêm à tona detalhes de como se deu, dentro do governo, a escolha do nome do secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, como o ungido para ser pré-candidato ao governo.
O que mais pesou a favor de Cadu foi a ênfase que ele deu ao discurso que adotaria caso fosse candidato. Em conversas com Fátima e com outras lideranças petistas, ele afirmou que seu foco seria defender o legado de Fátima Bezerra em seus dois mandatos.
O anúncio soou como música aos ouvidos da governadora. Coube a ela a palavra final. Já fazia algum tempo que Fátima se queixava aos mais próximos de que poucos aliados tinham coragem de defender sua gestão. Segundo a própria governadora, havia diversos episódios em que ela percebia uma omissão premeditada por parte de seus aliados na defesa de seu legado.
Quando Cadu surgiu no meio da história, anunciando que seu principal mote na pré-campanha seria a defesa do governo, a decisão foi tomada. A palavra final da governadora veio após consulta a Walter Alves.
Pesou ainda a favor de Cadu sua habilidade verbal e seu conhecimento técnico da gestão. Não há, até agora, nenhum assunto relacionado aos seis anos de governo de Fátima que ele não conheça de cor. Em alguns casos, ele domina certos temas até mais do que a própria governadora.
