Onze perguntas que devem estar passando agora pela cabeça da senadora Zenaide Maia

Imagino que a senadora Zenaide Maia, a esta altura do campeonato, esteja se fazendo algumas perguntas. Ou melhor: esteja em busca de algumas respostas.
São muitas dúvidas, muitas decisões a tomar — e quase nenhuma certeza.

Elaborei aqui, rapidinho, onze perguntas que acredito estarem passando pela cabeça da senadora neste momento:

Pergunta 1: É melhor aceitar ou não o convite de Fátima Bezerra para uma aliança política e uma dobradinha ao Senado?
Pergunta 2: Deve manter a parceria com o prefeito Allyson Bezerra e apostar em uma candidatura pela terceira via?
Pergunta 3: Qual o tamanho do apoio que terá dos governos estadual e federal se decidir caminhar com Fátima?
Pergunta 4: O que Allyson pode oferecer em troca, caso ela abra mão dessas estruturas para ficar ao seu lado?
Pergunta 5: E se, no palanque de Allyson, o pessoal do União Brasil — que não a vê com simpatia — começar a boicotar sua candidatura?
Pergunta 6: Ficar com o PT garantirá os votos da esquerda, ou corre o risco de perder parte da base conservadora que ainda a apoia?
Pergunta 7: Estar ao lado de Allyson pode lhe custar os votos da esquerda, que naturalmente tenderiam a apoiá-la pelo seu perfil progressista?
Pergunta 8: Se a oposição se unir em torno de Allyson, com Rogério Marinho abrindo mão da candidatura, ela será vetada num palanque dominado pelo bolsonarismo?
Pergunta 9: A estratégia deve ser tirar votos de Styvenson ou de Fátima?
Pergunta 10: Se o PT perceber que Styvenson é favorito para uma vaga e que a outra será disputada diretamente com Fátima, o partido vai fritar Zenaide?
Pergunta 11: Diante do favoritismo de Styvenson e Fátima, não seria mais sensato disputar uma vaga na Câmara Federal?

Como se vê, são muitas perguntas.
As respostas, todas difíceis.
Eleição é sempre um risco — um jogo de erros e acertos. De perguntas e respostas.

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