Está todo mundo olhando para 2026, e eu aqui — das minhas bandas — querendo olhar um pouco mais adiante: para 2028.
Teremos eleições municipais, e venho observando esse cenário com atenção. É claro que 2026 vem primeiro, e o que acontecer lá vai influenciar diretamente 2028. Mas permita-me compartilhar esse olhar de futuro que tenho sobre Mossoró e o que vislumbro para daqui a quatro anos.
Já escrevi por aqui que, no governismo, há três nomes se movimentando. O primeiro é o vice-prefeito Marcos Medeiros, nome natural à reeleição. Em seguida, aparecem os vereadores Thiago Marques e Petras Vinícius, ambos entre os “selecionáveis” do grupo.
Na oposição, o movimento também é de três nomes. Caso seja eleito deputado estadual em 2026, o presidente local do PL, Jorge do Rosário, agora bolsonarista de carteirinha, é o primeiro da fila oposicionista, passa a receber o carimbo de candidato natural a prefeito em 2028.
Outro nome é Lawrence Amorim, que disputou em 2024 e, pelo desempenho obtido, segue credenciado a uma nova tentativa. O resultado do ano passado, diante do contexto, não o descredenciou; pelo contrário, o manteve em evidência.
O terceiro nome deve surgir do PT. A deputada Isolda Dantas é o nome da vez, mas pode ceder espaço a outro quadro da legenda — talvez um nome novo, de teste. É possível que o PT recue novamente e opte por apoiar Lawrence mais uma vez, mas, por ora, convém tratá-lo como um partido com pretensão de nome próprio.
Do lado governista, o grupo liderado por Allyson Bezerra — que, até lá, poderá estar no cargo de governador ou vivendo um período sabático — tende a manter Marcos Medeiros como o primeiro da fila, com a prerrogativa de decidir se quer ou não ser candidato. Tudo vai depender de seu desempenho e dos índices de popularidade.
Se não estiver bem, será convidado a recuar. Thiago Marques, pela lealdade e preparo técnico, é visto como o nome mais pronto do grupo para voos maiores. Se Marcos desistir, Thiago pode ser a carta na manga de Allyson.
Já Petras Vinícius, ao meu ver, é hoje o nome mais popular para 2028. E justamente por isso, tenho dúvidas se, caso venha a ser preterido por Allyson, aceitará de forma resignada disputar apenas a reeleição para vereador. É possível, portanto, que Petras acabe caindo de graça no colo da oposição.
Deixo claro: compartilho aqui apenas impressões e projeções pessoais sobre 2028. Nada sacramentado. Apenas divagações políticas de quem gosta de observar o tabuleiro com antecedência.