O Instituto de Pesquisa Agora Sei e o Jornal das 96 FM divulgaram mais uma pesquisa realizada no Rio Grande do Norte. A coleta dos dados ocorreu entre os dias 6 e 11 de setembro, ouvindo 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Cenário 1 – Disputa pelo Governo
- Allyson Bezerra – 30,6%
- Styvenson Valentim – 12,0%
- Álvaro Dias – 10,2%
- Rogério Marinho – 8,6%
- Walter Alves – 4,2%
- Cadu Xavier – 3,2%
- Nenhum, nulo ou branco – 10,6%
- Não sabe – 20,6%
O destaque é a colocação de Álvaro Dias à frente de Rogério Marinho, algo que não apareceu em outras pesquisas. Com apenas 8,6%, Rogério teve desempenho bem abaixo de levantamentos anteriores.
Cenário 2
- Allyson Bezerra – 38,2%
- Rogério Marinho – 14,8%
- Cadu Xavier – 4,5%
- Nenhum, nulo ou branco – 15,2%
- Não sabe – 27,3%
A surpresa é que, mesmo com a retirada de Styvenson e Álvaro — que, junto com Rogério, somavam 31 pontos no primeiro cenário —, Rogério cresce apenas 6 pontos. Já Cadu Xavier não consegue herdar os votos de Walter Alves, ficando em 4,5%.
Cenário 3
- Allyson Bezerra – 39,3%
- Rogério Marinho – 13,4%
- Walter Alves – 5,8%
- Nenhum, nulo ou branco – 15,0%
- Não sabe – 26,5%
Chama a atenção a queda de Rogério em um ponto e meio com a entrada de Walter e a saída de Cadu, que, em tese, não deveria mexer em nada com a posição de Rogério.
A pesquisa diverge bastante da divulgada pela Paraná Pesquisas na semana passada, que mostrava Rogério em empate técnico com Allyson.
Senado Federal
Soma do primeiro e segundo voto:
- Styvenson Valentim – 30,1% + 7,9% = 38,0%
- Fátima Bezerra – 15,8% + 6,3% = 22,1%
- Zenaide Maia – 6,8% + 14,4% = 21,2%
- Álvaro Dias – 11,2% + 8,3% = 19,5%
- Coronel Hélio – 6,0%
- Babá Pereira – 1,6%
Os números para o Senado repetem a tendência de outros levantamentos: Styvenson na liderança, seguido por Fátima e Zenaide na disputa pela segunda vaga.
O dado curioso é o fraco desempenho de Zenaide como primeira opção de voto:. Ela aparece com apenas 6,8% no primeiro voto, embora lidere quando o eleitor escolhe a segunda opção. O fato de não ser tão citada quando o entrevistador faz a primeira pergunta ao Senado, pode significar que ela precisa reforçar o seu marketing para estar melhor na primeira opção.