Embora o senador Rogério Marinho ainda tente sustentar dois projetos políticos distintos, há sinais claros de que seu plano está naufragando. O plano A seria integrar uma chapa presidencial, seja como candidato a presidente ou a vice. Já o plano B envolve uma candidatura ao governo do estado.
Os indícios de que essa estratégia não está mais funcionando são perceptíveis, principalmente entre os chamados formadores de opinião. Para eles, é praticamente um consenso que Rogério não será candidato ao governo em 2026.
Além disso, este blog conversou com diversas lideranças políticas e constatou que a percepção de que Rogério não disputará o governo é quase unânime. Em outras palavras, a ideia de uma candidatura dele ao executivo estadual tem perdido força tanto entre analistas políticos quanto entre lideranças e eleitores.
Dois fatores principais explicam esse cenário: primeiro, Rogério tem outras prioridades. Segundo, já ocorrem articulações para a formação de um projeto alternativo, que busca convencer o senador Styvenson Valentim a disputar o governo. No entanto, Styvenson já sinalizou a interlocutores que não tem interesse.
Mesmo que Rogério insista em manter vivo o plano B, está evidente que sua disposição não é mais a mesma. Um dos reflexos disso é o redirecionamento do projeto Rota 22. Inicialmente concebido para levar Rogério a diversas regiões do estado, agora será uma iniciativa de alcance nacional, afastando o senador do Rio Grande do Norte e o projetando para outros estados.
Por fim, o enfraquecimento do plano B afeta diretamente os interesses de Flávio Azevedo, suplente de senador e coautor do projeto que visava levar Rogério ao governo. Flávio, que sonha em assumir a titularidade do cargo, apostava nessa estratégia para viabilizar sua ascensão. Com esse cenário, seus planos também ficam comprometidos.