Bolsonaro esfria apoio e Rogério Marinho perde fôlego no sonho da chapa presidencial

Rogério Marinho parece estar cada vez mais distante de seu projeto de integrar uma chapa presidencial, indicado por Jair Bolsonaro — seja como candidato a presidente, seja como vice. Tudo leva a crer que Rogério recebeu algum tipo de promessa de Bolsonaro e se encantou com a possibilidade de ganhar projeção nacional.

A inclusão de seu nome na mais recente pesquisa do Paraná Pesquisas, a pedido do próprio Bolsonaro, é a maior evidência de que essa hipótese foi cogitada. No entanto, o desempenho pífio de Rogério desanimou até os mais entusiastas. A pesquisa, inclusive, com a inclusão do seu nome num momento complicado, foi até injusta com ele, dada sua baixa projeção como presidenciável.

O ponto principal aqui é: ainda existe algum espaço para o senador potiguar no cenário nacional? Como candidato à Presidência: nenhuma chance. Como vice: uma possibilidade remota. Bolsonaro sofre forte pressão para lançar Tarcísio de Freitas como candidato, e tudo indica que o vice virá da própria família Bolsonaro.

Rogério ainda poderia ser, na condição de secretário nacional do PL, uma espécie de coordenador da campanha de Tarcísio, representando Bolsonaro. Mas é pouco provável que Tarcísio entregue sua campanha a alguém que não seja da sua total confiança — e Rogério, definitivamente, não é essa pessoa.

Resta-lhe, talvez, a função de coordenador nacional do PL na campanha presidencial e nos Estados, atuando como um “homem forte” partidário. É uma possibilidade. Mas alguém se lembra do nome do secretário-geral da campanha de Bolsonaro em 2018? Ou em 2022?

Sem protagonismo nacional, Rogério ainda conta com aliados aqui no RN que defendem sua permanência na cena política nacional, como o deputado General Girão. Mas desconfio que, no fundo, esses defensores preferem mesmo é vê-lo longe do Estado.

Diante disso, vejo Rogério de volta ao RN, disputando o Governo em 2026.

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