PSDB e Podemos vão se fundir, e Styvenson ficará com o controle geral

pelo Brasil.

Nos próximos dias, Podemos e PSDB irão formalizar uma fusão partidária. Diferentemente da federação — na qual os partidos mantêm sua identidade própria e apenas se aliam temporariamente —, na fusão as siglas deixam de existir e dão lugar a um novo partido, que absorve toda a estrutura das legendas extintas.

A deputada Renata Abreu (Podemos-SP) deve assumir a presidência da nova sigla, que contará com 27 deputados federais, 401 prefeitos e 5.330 vereadores. Ainda há dúvida sobre o nome oficial: se será “Podemos/PSDB” ou simplesmente “Moderados”.

No Rio Grande do Norte, não deverá haver grandes problemas de acomodação. O senador Styvenson Valentim já comanda o Podemos e, desde janeiro, está prometido a ele também o controle do PSDB potiguar. Com a fusão, Styvenson assumirá de vez o comando total do novo partido no estado.

Além disso, a legislação reconhece a fusão como uma “justa causa” para que políticos insatisfeitos com a mudança possam mudar de partido sem sofrer sanções. Isso dará a Ezequiel Ferreira e seu grupo a possibilidade legal de saída.

Na prática, Styvenson precisará reorganizar o que restar dos tucanos. Fará o inventário da estrutura do PSDB nos municípios após a debandada de Ezequiel e seu grupo, e promoverá uma redistribuição dos diretórios municipais.

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