Ainda existem algumas indefinições no PT do Rio Grande do Norte para 2026. A prioridade, todos sabem, é eleger Fátima Bezerra para o Senado. Em ordem hierárquica, a segunda meta é formar a maior bancada possível na Câmara dos Deputados. Só depois aparece a candidatura de Cadu Xavier ao Governo do Estado. De olho nessas prioridades, o PT ainda estuda qual será a melhor estratégia.
No que diz respeito ao Senado, não há dúvidas: a estratégia é atrair Zenaide Maia — e o PSD — para formar a dobradinha com Fátima. A dúvida maior está na estratégia para a Câmara Federal. Em 2022, o PT deixou de eleger três deputados justamente porque a terceira mais votada da chapa, Samanda Alves, não conseguiu ultrapassar a barreira de votação mínima, equivalente a 20% do quociente eleitoral.
O partido já definiu que não pode abrir mão da puxadora de votos da chapa, no caso, a deputada Natália Bonavides, que em 2022 obteve 157.565 votos. O PT não cogita incluir Natália na chapa majoritária justamente para não comprometer a estratégia de eleger o máximo de deputados federais.
A questão agora é: quem será o terceiro nome? O partido já fez simulações envolvendo a deputada estadual Isolda Dantas, que em 2022 foi a mais votada da sigla para a Assembleia Legislativa, com 57.046 votos. Com essa mesma votação, caso estivesse na chapa federal, Isolda teria sido eleita.
Existem ainda outras opções dentro do arco de alianças do PT, além de Isolda: apostar mais uma vez em Samanda ou fortalecer a vereadora Thabatta Pimenta, entre outros nomes.
O certo é que o PT tem como prioridade o Congresso Nacional. O Governo do Estado, por ora, está no fim da fila.
