Há uma turma fazendo cálculos sobre a composição da Câmara Federal em 2026 e montando a equação de que, das oito vagas do Rio Grande do Norte, duas estarão abertas para disputa. As votações obtidas em 2022 pelo Sargento Gonçalves (56.315 votos) e por Carla Dickson (43.191 votos) foram as menores entre os eleitos, gerando desconfiança sobre sua capacidade de manter as cadeiras frente a candidatos mais competitivos.
Ainda nessa equação, há quem considere que João Maia, Natália Bonavides, Mineiro, Robinson Faria e Benes Leocádio deverão ter seus mandatos renovados. Existe, no entanto, certa dúvida quanto ao General Girão, que, mesmo tendo alcançado 76.698 votos, pode ser incluído entre aqueles que estariam com o mandato em risco.
Na disputa por essas vagas, surgem novos nomes com razoável força eleitoral. É o caso do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira; do deputado estadual Bernardo Amorim; e de Nina Souza, esposa do prefeito de Natal, Paulinho Freire.
Há, ainda, uma indefinição sobre possíveis candidaturas oriundas de Mossoró, especialmente de nomes ligados ao prefeito Alysson Bezerra. Outro nome especulado é o do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, que pode confirmar candidatura à Câmara dos Deputados. Além dele, há Kelps Lima, que em 2022 obteve expressivos 79.025 votos e pode tentar novamente. Também segue no radar Beto Rosado, que decidirá se volta à disputa, após alcançar 83.968 votos na última eleição.
Importante ressaltar que, embora haja muitos nomes fortes para a disputa federal, não são eles, isoladamente, que definem o resultado. É fundamental montar boas nominatas. Além dos chamados “puxadores de voto”, é necessário atrair candidatos com bom potencial eleitoral, sob pena de “nadar e morrer na praia”.