Quem vai dar o primeiro passo em favor da união da oposição

A palavra “união” virou o termo da vez entre as lideranças que querem derrotar o PT no Rio Grande do Norte. Rogério Marinho só fala em união. Paulinho Freire, idem. O prefeito Alysson Bezerra defende a união de todos, e o senador José Agripino afirma que a união é a chave para a oposição vencer com força nas eleições de 2026.

Uma coisa é o que se diz, outra é o que se faz. Está todo mundo falando em união, mas ninguém está agindo. Rogério não deu nenhum passo em direção a Alysson, e a recíproca é verdadeira. Cada qual no seu quadrado, falando de uma união pela qual ninguém está realmente trabalhando.

A tal união pretendida virou sinônimo de rendição: cada um espera que o outro desista de seu projeto e anuncie apoio. Estão travando o diálogo dos surdos — ninguém está disposto a ouvir o outro.

A ausência de gestos concretos em favor de uma união por um projeto maior é sinal de que essa pretensa unidade não passa de discurso oportunista. Vamos ficar aqui aguardando. Sentado — porque, em pé, posso me cansar.

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