Sem impedimentos, Rogério e Cadu colocam o pé na estrada, enquanto Allyson foca na Prefeitura

Os observadores da cena política sabem que, hoje, há três pré-candidatos ocupando a prateleira principal para 2026: Rogério Marinho, Allyson Bezerra e Cadu Xavier. Cada um, à sua maneira, está se movimentando para ganhar vantagem nessa corrida.

Rogério iniciará, em 10 de abril, o projeto Rota 22, que dividiu o Estado em oito microrregiões e prevê visitas mensais a cada uma delas. Já Cadu Xavier percorrerá o Estado nos seminários regionais do PT, começando neste sábado, 22 de março, por Mossoró.

O prefeito de Mossoró, por sua vez, não pode seguir o mesmo roteiro de viagens que seus adversários. Ele nem sequer pode assumir a pré-candidatura, uma vez que seu foco, por ora, é a gestão municipal. Dessa forma, Allyson deverá ser o último dos três a colocar o pé na estrada.

O grande desafio do prefeito é criar estratégias que compensem essa limitação temporária. A necessidade de articulação, conversas políticas e construção de alianças exige esforço para que ele se mantenha visível no jogo sucessório. Isso se torna ainda mais crucial porque Cadu e Rogério parecem ter um acordo tático para anular Allyson aos olhos do eleitor. Ambos trabalham uma polarização que exclui o prefeito mossoroense do palco principal.

Ninguém sabe ao certo qual será o momento que Allyson considerará oportuno para declarar que aceita ter seu nome tratado pelo partido como pré-candidato. Esse é um passo anterior ao lançamento oficial da pré-candidatura. Enquanto isso não acontece, Cadu e Rogério seguem percorrendo o Estado

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