Comentaristas políticos apontam possíveis impactos judiciais nas eleições de 2026 no RN. Allyson Bezerra é alvo de uma investigação preliminar por supostas irregularidades em contratos, mas o caso ainda está longe de gerar um processo formal. Já Álvaro Dias enfrenta uma ação judicial por abuso de poder econômico, com andamento avançado e julgamento previsto antes da eleição. A situação jurídica de Álvaro é considerada mais delicada. Por ora, não há indicativos de que Allyson enfrentará obstáculos legais na disputa.
O PT vai intensificar a cobrança à senadora Zenaide Maia por uma definição sobre sua aliança política. A legenda entende que Zenaide já caminha com Allyson Bezerra e não tem sinalizado apoio à governadora Fátima. Como o PSD não deve apoiar Lula nacionalmente, o PT vê pouca margem para exigir fidelidade. Lideranças do partido consideram que a senadora se beneficia da esquerda sem retribuir. Caso não haja manifestação pública pró-aliança, o PT pretende abrir diálogo com o MDB para ocupar a vaga ao Senado. ________________________________________
União Brasil, PP e PSD discutem duas possíveis chapas para a terceira via. Ambas têm Allyson Bezerra como candidato ao Governo, mas variam nos nomes ao Senado e na vice. Nina Souza pode ser vice, mas caso vá para o PL, Shirley Targino pode assumir a vaga. Zenaide Maia é presença certa nas projeções, e Álvaro Dias passou a ser cogitado. O grupo prevê definições entre dezembro e janeiro, diante do avanço de Paulinho Freire para o palanque de Rogério Marinho.
Em entrevista ao Diário do RN, Álvaro Dias tenta se colocar como peça decisiva nas articulações políticas para 2026. Aproxima-se de Allyson Bezerra, sugere que pode disputar o Governo, mas na prática mira o Senado. A retórica ambígua e o gesto de “diálogo” servem mais para mostrar que ele ainda tem cartas no jogo. Tudo isso em contraste com declarações passadas, agora convenientemente esquecidas.
O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, parece ser um fiel discípulo da máxima do inesquecível comunicador — sobretudo na forma como conduz sua atuação política no Rio Grande do Norte. Seus movimentos pendulares não apenas confundem, como revelam um senso de oportunidade, típico de quem navega conforme o vento, sempre em busca da melhor posição para locupletar seus próprios interesses no tabuleiro eleitoral.
Enquanto a grande mídia insiste em defender que Bolsonaro deve apoiar Tarcísio de Freitas à presidência, o ex-presidente demonstra forte desconfiança. Para Bolsonaro, Tarcísio se aliou a setores que desejam excluí-lo da política. A preferência da imprensa e da Faria Lima pelo governador paulista só reforça essa suspeita. No bolsonarismo, cresce a ideia de que Tarcísio cruzou para o outro lado.

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