A duplicação da BR-304 pode se tornar o maior legado político da governadora Fátima Bezerra, que tem liderado com esforço pessoal o avanço do projeto. Enquanto ela se mobiliza, outras lideranças potiguares se mantêm omissas. O sucesso da obra poderá render capital político à governadora, mas, se fracassar, também trará ônus. É hora de união para garantir que a obra avance.
A Prefeitura de Mossoró nomeou o professor Etevaldo Almeida para um cargo que ainda não existia: secretário adjunto da SEGOV. O erro foi identificado, mas a nomeação continuou válida por cinco dias. A regularização só veio com o decreto publicado em 8 de julho. A estrutura administrativa previa onze secretarias adjuntas, mas apenas nove estavam detalhadas. Três pastas seguem sem nomeações de adjuntos.
As pesquisas para o Governo do RN em 2026 mostram Allyson Bezerra na frente, mas sem favoritismo consolidado. Ele lidera com média de 28%, contra 17,7% do segundo colocado, o que representa uma diferença ainda considerada baixa. O teto eleitoral também é limitado, abaixo dos 40%. Além disso, o cenário político segue indefinido, com articulações em andamento. A disputa permanece aberta e sujeita a mudanças.
O ministro Renan Filho anunciou que o Idema liberou as licenças ambientais para a duplicação da BR-304, viabilizando o lançamento do edital ainda neste mês de julho. A licitação deve ser concluída entre o fim de setembro e o início de outubro. O presidente Lula virá ao Rio Grande do Norte, provavelmente em outubro, para assinar a ordem de serviço. A obra será iniciada após esse ato oficial. A duplicação é uma das mais aguardadas pelo estado.
A taxação de 50% imposta por Trump sobre produtos brasileiros pode gerar um desdobramento político significativo no Brasil. A medida é vista como uma agressão injusta e pode despertar um sentimento coletivo de defesa nacional. Lula pode se beneficiar ao representar a resistência contra um “inimigo externo”, criando uma narrativa de enfrentamento e orgulho patriótico. A postura de Trump pode fortalecer a imagem do governo junto a parte do eleitorado. Resta observar como a opinião pública reagirá nas próximas semanas.
O senador Styvenson Valentim, conhecido por criticar o uso político de cargos públicos, agora protagoniza atitudes que antes condenava. Nomeou a namorada para um cargo no Senado e depois a transferiu para a Prefeitura de Natal. Também votou a favor do aumento de deputados após se declarar contra. A justificativa? “Coerência” — mas com um novo personagem.

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