Nos últimos meses, o Rio Grande do Norte registrou uma enxurrada de pesquisas eleitorais, levantando dúvidas sobre sua credibilidade e objetivos. A partir de janeiro, todas precisarão de registro oficial no TRE. Mesmo assim, há brechas metodológicas que permitem manipulações sutis. Cabe ao eleitor ficar atento e analisar cada número com senso crítico.
O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, voltou atrás sobre a filiação ao PL e reafirmou permanência no Republicanos. Embora tenha admitido planos de disputar o Governo, deixou aberta a possibilidade de concorrer ao Senado. A mudança surpreendeu aliados de Rogério Marinho. O vai e vem de Álvaro mantém o cenário político potiguar em incerteza.
A indefinição sobre quem o prefeito Allyson Bezerra apoiará para deputado federal em 2026 agravou a crise em sua base política. Vereadores mossoroenses têm fechado apoios com outros nomes, como Nina Souza e Ivanilson Oliveira. A reação do prefeito a Wiginis do Gás expôs o racha interno. Sem definição, a unidade do grupo segue ameaçada.
O vereador Wiginis do Gás rompeu oficialmente com o prefeito Allyson Bezerra após declarar apoio a Ivanilson Oliveira e Nina Souza. O afastamento gerou exonerações imediatas e abriu crise na base governista. Outros vereadores seguem o mesmo caminho, ampliando o desgaste político. O racha enfraquece o projeto de Allyson para disputar o Governo do Estado em 2026.
O presidente da Confederação dos Trabalhadores na Pesca e na Aquicultura, Abraão Lincoln, foi retirado das listas de pré-candidatos a deputado federal após ter sua prisão decretada pela CPMI do INSS. Antes cotado por Kelps Lima, ele já não é citado por outros integrantes do grupo. A articulação segue com novos nomes ainda não divulgados. A queda de Abraão marca seu afastamento definitivo do cenário político.
Jorge do Rosário, novo líder do PL em Mossoró, criticou duramente a gestão municipal, afirmando que há uma distância entre a Mossoró real e a imagem exibida nas redes sociais. O empresário acusou o prefeito de priorizar a autopromoção. Também denunciou o aumento dos gastos com publicidade e o uso de canais de mídia fora da cidade para ampliar a visibilidade política.

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