Jorge do Rosário, novo líder do PL em Mossoró, criticou duramente a gestão municipal, afirmando que há uma distância entre a Mossoró real e a imagem exibida nas redes sociais. O empresário acusou o prefeito de priorizar a autopromoção. Também denunciou o aumento dos gastos com publicidade e o uso de canais de mídia fora da cidade para ampliar a visibilidade política.
O projeto de Allyson Bezerra de lançar a esposa Cinthia Pinheiro a deputada estadual provocou fissuras em sua base política. O vereador Wiginis do Gás, fiel a Ivanilson Oliveira, enfrenta pressões do prefeito e pode liderar uma reação. Outros vereadores também divergem da orientação do Palácio da Resistência. O clima é de tensão crescente e rompimentos à vista.
Após o convite de Nina Souza para disputar uma vaga de deputado federal, Petras Vinícius avalia seu futuro político. Fora dos planos do prefeito Allyson Bezerra para 2026, o vereador mais votado de Mossoró tem sido sondado por outros grupos. As conversas com lideranças como Walter Alves e Fátima Bezerra indicam novos rumos possíveis. O cenário é de cálculo estratégico rumo a 2028.
A vereadora Nina Souza convidou o vereador mossoroense Petras Vinícius para disputar uma vaga de deputado federal, o que poderia fortalecer sua nominata. O convite, porém, cria dilemas partidários e políticos, já que Petras é aliado do prefeito Allyson Bezerra. Se migrar de partiido, corre risco de perder o mandato. O gesto também é visto como um recado de insatisfação com a condução política do grupo de Allyson.
As articulações para as eleições de 2026 no Rio Grande do Norte seguem um calendário definido até 2 de abril, prazo final para filiações e desincompatibilizações. O PL prepara anúncios e filiações liderados por Rogério Marinho. Allyson Bezerra deve oficializar candidatura ao governo e formar aliança com o PSD. Já a federação PT-PCdoB-PV planeja lançar sua chapa em janeiro e terá a renúncia de Fátima Bezerra em março.
Kelps Lima articula a formação de uma nominata alternativa para deputado federal no Rio Grande do Norte, buscando reunir nomes fora dos grupos já consolidados. O grupo, que inclui Carlos Eduardo Alves, Rafael Motta e Abraão Lincoln, ainda discute qual partido abrigará a chapa. Há, porém, dúvidas quanto à viabilidade política da proposta e à coerência das alianças para 2026. O cenário segue indefinido, com previsão de desfecho apenas em fevereiro do próximo ano.

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