Vamos imaginar como ficariam as três principais chapas – completas – para a disputa de 2026 no RN

Não custa nada imaginar as chapas completas de 2026.

Em um palanque, Rogério Marinho (PL) seria o candidato a governador. O vice? A título de palpite, podemos imaginar um nome caseiro: Babá Pereira. A dobradinha ao Senado teria Styvenson Valentim e Álvaro Dias. A aliança incluiria PL, Republicanos, Podemos e PSDB.

Em outro palanque, Cadu Xavier, candidato do PT ao governo. O vice viria do MDB, talvez o deputado estadual Dr. Bernardo. A chapa ao Senado contaria com Fátima Bezerra e Zenaide Maia, numa ampla aliança envolvendo PT, MDB, PSD, PCdoB, PV, Rede e PSB.

O terceiro palanque teria Allyson Bezerra (União Brasil) como candidato ao governo, tendo como vice Nina Souza, esposa de Paulinho Freire, também do União. A dobradinha ao Senado incluiria Shirley Targino (PP), por enquanto sem um segundo nome confirmado. A aliança, neste caso, seria basicamente a federação entre União Brasil e PP.

Um olhar atento sobre essas chapas já traria algumas interpretações: Paulinho Freire teria rompido com Rogério Marinho e apoiado Allyson; Zenaide teria migrado para o campo governista; e a chamada terceira via, por ora, não teria agregado nada além da federação União Progressista.

Ainda no campo das suposições, imaginemos as chapas para deputado federal.

O palanque de Rogério Marinho contaria com uma nominata puxada por General Girão e Sargento Gonçalves. Pode ser que atraiam Carla Dickson, mas ainda assim a nominata seria frágil — com sorte, elegeria um ou dois nomes.

O palanque governista teria mais fôlego. O PT viria com Natália, Mineiro, Isolda, Samanda e talvez Thábata, com potencial para fazer até três cadeiras. O MDB, com Ezequiel e seu grupo, garantiria ao menos uma. Já o PSD ainda tenta formar uma nominata, mas não há definição. Este bloco poderia conquistar até quatro cadeiras.

Já a terceira via, com União Brasil e PP na federação, formaria um verdadeiro chapão: João Maia, Benes Leocádio, Robinson Faria, Carla Dickson (caso não vá para o PL), um nome indicado por Paulinho Freire, outro de Mossoró apoiado por Allyson (talvez Thiago Marques), e um de Parnamirim (talvez a vice-prefeita Kátia). Essa chapa teria força para conquistar, no mínimo, quatro cadeiras.

Olhando para essas chapas imaginárias ao governo, dá para prever uma disputa acirrada, com grandes chances de ser decidida em segundo turno. Não há favoritos: são três palanques robustos. A tendência é de que um governista e um oposicionista cheguem ao segundo turno.

Quanto ao Senado, é improvável que os dois eleitos venham de um mesmo palanque. Hoje, os blocos de Rogério e Fátima têm maiores chances de emplacar um senador cada. No entanto, o desempenho de Allyson Bezerra pode redesenhar esse cenário.

No fim das contas, não custa imaginar. E esses palpites se baseiam, sim, nos bastidores reais da política potiguar. A depender das movimentações, essas escalações podem mesmo se confirmar.

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