Acordo do PSDB com Styvenson assegura  controle total no RN

Escutei atentamente uma entrevista do senador Plínio Valério (PSDB-AM), líder tucano no Senado federal, concedida no início do mês.  Ele falou sobre a filiação do senador Styvenson Valentim ao partido. Plínio deixa bem claro quais são as condições acertadas e o compromisso do partido com o novo filiado. A seguir coloco na íntegra os principais trechos do que disse Plínio. Em seguida analisarei o conteúdo da fala.

”O Styvenson me deixou bem claro: não existe nenhuma possibilidade dele se juntar ao que existe hoje do PSDB no RN, do apoio a governadora. E a gente não vai abandonar o Styvenson nesse entendimento, senão a gente vai perder o Styvenson”.

“Quando eu fiz o convite comuniquei ao presidente do partido, Marconi Perillo, ele parabenizou e disse que a gente tinha feito um gol de placa”.

“Se Styvenson não tiver acesso ou o comando para dar o norte do PSDB aí no Rio Grande do Norte, ele vai sair. Isso ficou bem claro no nosso acordo. O que eu pedi a ele foi um tempo para a gente ajustar isso num acordo mutuo, conversando. É bom que todos saibam, Styvenson está prestigiado, ele terá de nós todo o apoio”.

“Os amigos que gostam de Styvenson podem ficar tranquilos, não há o menor perigo dele ser subordinado ao grupo do PSDB que aí está”.

“Todos os acordos políticos que Styverson fez aí no RN serão honrados pelo PSDB. Até mesmo que se acontecer do PSDB local vir a divergir do que Styvenson acertou, ele terá plena condição de manter sua posição. O que a gente quer é uma composição com o PSDB local sem traumas, mas se houver, resolveremos mais na frente”.

Volto ao comentário:

Plínio Valério não deixou nenhuma dúvida de que o comando do PSDB no RN estará de agora em diante nas mãos do senador Styvenson Valentim. E quem discordar, a porta da rua é a serventia da casa.

Esclareceu ainda que o acordo político que Styvenson tem com Rogério Marinho será respeitado pelo PSDB. E que não existe nenhuma chance de o partido permanecer no palanque de Fátima Bezerra.

Por fim, se ainda existia alguma esperança para o velho tucanato do RN, assentada nas falas do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, quando esteve no Estado, hospedado por Ezequiel, de que o partido respeitará a posição do presidente da Assembleia, não passou de mera cordialidade. Foi uma palavra de acalanto e cortesia. Na prática, vale o que Plínio Valério disse.

Compartilhe agora:

MAIS POSTS