A formação de chapas para 2026 traz um dilema para Allyson Bezerra e Zenaide Maia. Ele deseja a união da oposição, mas a presença do PL afastaria Zenaide. Ela, por sua vez, precisa escolher entre seguir com Allyson ou integrar a chapa do PT com Fátima Bezerra. A decisão envolve mais cálculo político do que fidelidade. Além disso, há dúvidas sobre como Zenaide será tratada caso rompa com o prefeito, mesmo após tantos recursos enviados a Mossoró.
O senador Rogério Marinho retomou com força sua pré-campanha ao Governo do RN para 2026, deixando em segundo plano a ideia de integrar uma chapa nacional. A movimentação reacendeu articulações e trouxe de volta figuras como Jorge do Rosário ao PL. Com isso, a união da oposição se torna ainda mais improvável, dividindo forças entre PL, União Brasil e PP. Marinho quer protagonismo e só recua se houver um chamado do partido em Brasília. A disputa estadual se redesenha com três palanques fortes e cenários imprevisíveis.
A análise sobre a pré-candidatura de Cadu Xavier ao governo do RN em 2026, destacando seu potencial mesmo sendo um nome ainda desconhecido. Sua imagem leve e sua ligação com o PT podem se tornar ativos à medida que for mais exposto. O histórico de vitórias petistas no estado e o apoio de figuras como Lula e Fátima fortalecem sua competitividade. Ele tem desafios, como o antipetismo, mas acredito que Cadu será competitivo. A conclusão é que subestimá-lo, como fizeram com Fátima em 2022, pode ser um erro.
Robinson Faria oficializará sua filiação ao PP no dia 10 de junho, com carta de anuência do PL. Sua entrada fortalece a federação União Progressistas, formada por PP e União Brasil. O grupo agora tem quatro deputados federais e articula um forte chapão para 2026. Robinson também pode influenciar na escolha do candidato ao governo, que pode ser Allyson Bezerra.
Ezequiel Ferreira vem dando declarações vagas sobre seu futuro político, mantendo aberta a possibilidade de disputar qualquer cargo em 2026. Na prática, assume apenas a candidatura à reeleição como deputado estadual, sua carta de segurança. O silêncio sobre outros planos revela cautela: ele está no jogo, mas ainda espera melhores cartas.
A única chance de unidade na oposição potiguar em 2026 seria com Rogério Marinho abrindo mão da candidatura ao governo e apoiando Allyson Bezerra. Sem esse gesto, a divisão entre os dois é inevitável. O União Brasil está cada vez mais fechado com Allyson, enquanto Rogério perdeu espaço ao sinalizar prioridades nacionais. A possibilidade de união depende exclusivamente dessa decisão.

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