Com 10 cadeiras na Câmara e 30 na AL, quociente eleitoral cai e disputa se aquece

A ampliação de 8 para 10 cadeiras na Câmara dos Deputados e de 24 para 30 na Assembleia Legislativa fez com que partidos e lideranças políticas iniciassem novos cálculos e reformulações para 2026. Com a mudança no cenário, é hora de refazer contas e testar possibilidades.

Na Câmara dos Deputados, antes da ampliação, estimava-se que cinco dos atuais oito federais do RN teriam ampla chance de reeleição, enquanto três vagas estariam em disputa. Agora, com as duas novas cadeiras, o número de vagas “abertas” sobe para cinco. “Agora tem jogo”, resumiu um dirigente partidário envolvido na formação de uma nominata para federal.

A nova configuração deve ser decisiva, por exemplo, para que Isolda Dantas anuncie sua candidatura a deputada federal. O mesmo se aplica ao deputado Ezequiel Ferreira. O grupo dos “sem partido”, que negocia com o MDB de Walter Alves, além de nomes como Kelps Lima, Carlos Eduardo, Rafael Motta e Jean Paul Prates, também ganhou ânimo após a ampliação.

A empolgação se estende aos que almejam a Assembleia Legislativa. O aumento de 24 para 30 cadeiras reduz o quociente eleitoral e, com isso, torna menos difícil ultrapassar a cláusula de desempenho mínimo — 80% do quociente para os partidos e 20% para os candidatos.

Com o novo cenário consolidado, o dia já começou com intensa troca de mensagens entre dirigentes partidários e lideranças. Está mais fácil convencer quem antes estava reticente. Estima-se que o quociente eleitoral para deputado estadual caia em mais de 12 mil votos. O caminho ficou mais curto para todos.

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