PP e União Brasil vão bater o martelo e vão virar uma federação partidária. E agora, o que acontece no RN?

O PP e o União Brasil estão prontos para anunciar o acordo que formaliza a federação entre as duas siglas. Com isso, formam um mega partido, com 109 deputados federais e 13 senadores. O super bloco passa a ser, agora, o grupo de maior peso no Congresso Nacional.

Confesso que não acreditava nessa federação, por serem duas grandes siglas e pelos interesses nos Estados serem difíceis de contornar. Mas eles conseguiram.

Com a federação, os dois partidos passam a funcionar como um único ente partidário, formando uma bancada e um palanque únicos. Onde um estiver, o outro também estará.

As duas legendas conseguiram fechar um acordo sobre os Estados. Em alguns, a palavra final sobre alianças e decisões será dada pela cúpula nacional; em outros, caberá ao União Brasil; e em outros, ao PP. No Rio Grande do Norte, a palavra final ficou com o União Brasil.

Na prática, o deputado João Maia, presidente estadual do PP, terá que se submeter às decisões do União Brasil. Ou seja, no palanque de 2026 que o União Brasil decidir apoiar, também estará presente o PP e seus filiados.

Existem muitas consequências da união das duas siglas para o RN. Tem também a situação de Mossoró e de outros municípios, onde as duas siglas contam com grupos adversários.

É evidente, e até provável, que nestas cidades, a exemplo também de Mossoró, um dos grupos mude de sigla, devido aos projetos antagônicos que possuem.

A federação poderá ter um chapão para deputado federal em 2026, com nomes como João Maia, Carla Dickson, Nina Souza, Benes Leocádio e Robinson Faria — que, inclusive, está em conversa avançada para se filiar ao PP.

Outro detalhe importante será analisar o palanque majoritário de 2026. Sobre isso, falarei no próximo post.

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