A escolha do vice na chapa ao governo, que será encabeçada pelo prefeito Allyson Bezerra, já não está tão tranquila. Até aqui, diante da impossibilidade de aliança com o PL – partido com quem esse tipo de acordo poderia ser costurado – parecia natural que, dentro da aliança entre PP, União Brasil e PSD, coubesse ao PP a indicação do vice.
A leitura predominante era de que o União Brasil já teria o cabeça de chapa, o PSD ficaria com a candidatura de Zenaide Maia ao Senado, e, portanto, o direito de indicar o vice caberia ao PP. João Maia, por sua vez, nunca escondeu a intenção de lançar sua esposa, Shirley Targino, atual secretária de Desenvolvimento Social na gestão de Allyson em Mossoró. Inclusive, Allyson e João já haviam tratado do assunto.
O problema é que a fila andou. No PSD, ganha força o nome de Carlos Eduardo Alves como alternativa para vice, com o argumento de que ele agregaria muito mais votos à chapa do que qualquer outro nome.
Ainda no PSD, também circula a hipótese de indicar a prefeita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida, como forma de evitar que ela aceite ser vice de Cadu Xavier. O discurso é de que nomes ligados ao PSD oferecem maior peso eleitoral.
Outro nome ventilado é o do prefeito de Caicó, Judas Tadeu, que poderia deixar o PSDB e migrar para o PP. A vantagem é que, além de ser aliado de João Maia, atenderia ao critério partidário, garantindo ao PP presença na chapa majoritária. O entrave, porém, é a preferência de João pela indicação de Shirley.