Jorge do Rosário diz que não vai entrar em uma aventura só para ser candidato

Conversei com o presidente estadual do Avante, Jorge do Rosário, sobre a posição que o partido adotará nas eleições de 2026. Para facilitar a compreensão da conversa, apresento abaixo os temas das perguntas e as respectivas respostas de Jorge:

Eleições de 2026
Houve uma reunião em Brasília, na semana passada, e ficou decidido que a prioridade do partido é formar chapas para deputado federal e estadual nos estados. Aqui, estamos conversando com os líderes — aqueles que já foram candidatos, os que desejam ser — e trabalhando na formação dessa chapa. Este é um momento de diálogo, articulação e união, para que mais adiante possamos ver o que conseguimos consolidar.

Vai ser candidato?
Tenho recebido alguns incentivos — pessoas me pedindo para ser candidato, oferecendo apoio. Eu tenho dito que posso até me candidatar, mas é necessário que haja viabilidade eleitoral. Não vou entrar em uma aventura; preciso de alguma segurança no projeto. Sei que não há como ter 100% de certeza, mas é preciso enxergar horizontes viáveis. É possível que eu seja candidato, mas ainda não tomei essa decisão. Como disse, é preciso ter consistência, apoios e um ambiente de viabilidade.

Em qual palanque majoritário o Avante estará?
Já tive conversas com Rogério Marinho — ele me procurou. Tenho ligação com as lideranças do PL aqui em Mossoró, são amigos com quem converso bastante. Estou agindo como dirigente partidário: preciso ouvir muito neste momento, dialogar. A decisão será tomada mais adiante. Também tenho mantido uma boa relação com Walter Alves, com quem converso sobre política há bastante tempo. Tivemos boas conversas, longas e produtivas. Estamos abertos ao diálogo. Essas decisões do Avante serão tomadas mais à frente. Vai depender de escutar o partido, analisar as opções e montar a nominata.


Minha conclusão:
Sinto Jorge mais amadurecido quanto a uma possível terceira tentativa de chegar à Assembleia Legislativa. Sem ansiedade. Ele sabe que toda candidatura envolve riscos, mas só será candidato se houver viabilidade eleitoral à vista. Ou seja, fazendo as contas

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