O senador Styvenson Valentim bateu duro, esta semana, no secretário de Fazenda do Estado e pré-candidato do PT ao governo, Cadu Xavier, acusando-o de ser o grande responsável pelo aumento dos impostos e pela desorganização financeira das contas estaduais.
Styvenson está cumprindo um papel que este blog já havia antecipado aos seus leitores: o objetivo é criar uma polarização entre esquerda e direita, conservadores e progressistas. Nem Styvenson, tampouco Cadu, têm interesse que um terceiro competidor entre neste ringue.
Rogério Marinho e Styvenson sempre vão criticar Fátima e seus aliados, atacando sem piedade, com o intuito de ocupar o polo de representante legítimo da oposição ao governo atual. Por sua vez, Fátima, Cadu e companhia vão direcionar suas críticas a Rogério, Styvenson e tudo o que representa o bolsonarismo.
Um lado quer atrair o voto antipetista; o outro, o eleitor antibolsonarista. E ambos não querem que mais ninguém consiga chamar a atenção do eleitor. A rivalidade visa criar torcida. A visibilidade que conquistam com esse embate os fortalece.
Portanto, todo ataque é premeditado e faz parte de uma estratégia calculada. Os dois lados se alimentam disso e sabem exatamente o que têm a ganhar ao cumprirem esse roteiro.