Pesquisas mostram Rogério mantendo uma média de 24% e mirando os 34% bolsonaristas do RN

Dando sequência à nossa análise sobre o desempenho dos pré-candidatos ao Governo do Estado, considerando as dez últimas pesquisas divulgadas, vamos agora ao desempenho de Rogério Marinho.

Confira os números:

InstitutoColetasPercentual (%)
Consult23–27/1028,47
TSDois21–24/1020,0
Média18–21/1031,3
Datavero18–20/1020,2
Sensatus16–19/1022,07
Real Big Data24–25/0933,0
Exatus18–21/0927,4
Seta13–15/0917,2
Agora Sei06–11/0914,8
Paraná06–10/0928,2
MÉDIA24,3

A primeira observação é que há uma forte similaridade nas médias entre os dois meses: 24,4% em outubro contra 24,1% em setembro. Enquanto Allyson Bezerra apresenta uma média de 34 pontos, Rogério mantém 24, ou seja, há uma diferença de dez pontos entre ambos.

Considero o desempenho de Rogério bastante sólido. Em termos práticos, um em cada quatro eleitores entrevistados declara voto nele. Isso é expressivo, sobretudo para quem enfrenta uma rejeição que muitos classificam como institucional. Largar com uma média de 24% não é algo a ser subestimado.

É importante lembrar que, em 2022, Rogério foi eleito senador com 41% dos votos — um indicativo de que ainda possui margem para crescer. Também é preciso reconhecer que, ao longo do último ano, sua pré-candidatura passou por um vai-e-vem considerável: ora era confirmada, ora colocada em dúvida, com menções até mesmo a uma eventual chapa presidencial.

Rogério fez uma associação estratégica e direta do seu nome ao bolsonarismo. Em 2022, Jair Bolsonaro obteve 34,9% dos votos no Rio Grande do Norte. Em tese, Rogério ainda tem cerca de dez pontos percentuais a conquistar apenas dentro desse eleitorado.

Minha compreensão é que a polarização continuará a favorecer Rogério na sequência do processo eleitoral. Esse movimento tende, no mínimo, a levá-lo à marca bolsonarista dos 34 pontos — patamar que pode ser suficiente para garantir sua presença em um eventual segundo turno.

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