Renúncia, andanças e estratégia: como serão os movimentos de Allyson nos próximos meses

Conversei com algumas pessoas próximas ao prefeito Allyson Bezerra para saber se já havia algum calendário definido para o anúncio de sua pré-candidatura ao Governo do Estado. A resposta foi a mesma que Allyson tem repetido em entrevistas: ele só tratará das decisões políticas a partir do próximo ano.

Outra informação que obtive é que Allyson pretende definir prazos e anúncios ouvindo primeiro os representantes da federação PP e União Brasil, além dos demais aliados. Nenhuma comunicação será feita sem essa combinação prévia.

Existe uma sequência de eventos prevista para o roteiro de anúncio da pré-candidatura. No primeiro momento, Allyson dará o sinal verde ao seu partido, que informará os aliados e organizará um evento oficial para o lançamento da pré-candidatura. A previsão é que isso aconteça no mês de janeiro.

A segunda etapa envolve a data de afastamento de Allyson da Prefeitura de Mossoró. Ele deverá apresentar à Câmara Municipal uma carta de renúncia, o que dará posse imediata ao vice-prefeito, Marcos Medeiros. Esse prazo ainda não está totalmente definido: uma ala defende que o afastamento ocorra logo após o anúncio, para dar a Allyson maior liberdade de percorrer o Estado; outra prefere que ele permaneça no cargo até o limite legal, em 2 de abril.

Há ainda a discussão, levantada pelo ex-senador José Agripino, sobre a possibilidade de união das oposições e a escolha de um nome único após pesquisa. Apesar disso, ninguém acredita que tal processo se concretize. Internamente, a pré-candidatura de Allyson é tratada como definitiva.

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