Estamos prestes a ver a publicação das primeiras pesquisas com o novo cenário da disputa pelo Executivo estadual. Nessas rodadas de entrevistas, que já estão em andamento, a novidade é a inclusão do nome de Cadu Xavier como pré-candidato governista. Além disso, serão testados cenários com e sem Rogério Marinho, para avaliar as alternativas diante da possível mudança de planos do senador do PL.
Tenho conhecimento de que diversas pesquisas internas vêm sendo realizadas desde o final de março, analisando os diferentes cenários eleitorais. São pesquisas qualitativas, grupos focais e levantamentos quantitativos. Allyson Bezerra, Rogério Marinho e Fátima Bezerra estão entre os responsáveis por esses estudos, acompanhando a repercussão dos acontecimentos políticos.
Neste momento, as análises qualitativas e focais são as mais relevantes. O objetivo não é apenas medir a intenção de voto dos pré-candidatos, mas entender o potencial de cada um. As pesquisas qualitativas buscam captar a percepção do eleitor, suas expectativas e anseios. Com base nessas informações, os nomes são testados e avaliados conforme sua capacidade de atender a essas demandas.
Também é importante lembrar que há uma diferença entre pesquisas internas e pesquisas para divulgação. As internas servem como ferramenta estratégica para o marketing político e a definição de ações de campanha. Já as pesquisas divulgadas têm o papel de motivar a militância e influenciar a opinião pública.
Quem tem bons números nas pesquisas internas trata de encomendar levantamentos para divulgação. Quem não está tão bem, prefere o silêncio. Faz parte do jogo.
